GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA: Médica da Astir explana sobre patologias frequentes no consultório

A médica ALERTA: Não faça uso da automedicação!

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA: Médica da Astir explana sobre patologias frequentes no consultório

Laísa Ribeiro – Médica especialista em ginecologia e obstetrícia / Foto: Assessoria Astir

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A médica, Laísa Ribeiro, especialista em ginecologia e obstetrícia explana patologias freqüentes em seu consultório.

 

De acordo com a profissional de saúde as patologias devem eventualmente ser tratadas apenas pelo médico, pois a automedicação pode piorar o quadro e a doença evoluir para um patamar muito além do aceitável. Com o tratamento realizado pelo médico assistente, a paciente poderá em menor espaço de tempo obter a cura, afirmou Iaísa.

 

 

Candidiase vaginal

 

Para enfrentar os desafios diários com saúde e disposição é necessário fortalecer sempre o nosso sistema imunológico. Assim, o organismo fica protegido contra infecções, inclusive, as vaginais, como a candidíase.


 

A candidíase é uma infecção por fungos. Entre os sintomas estão coceira intensa na vulva e na vagina e também ardência e inchaço na região. Pode aparecer dor ao urinar ou ardência no ato sexual. Associado a candidíase ainda pode aparecer um corrimento esbranquiçado, sem odor.



 “A mulher deve se alimentar bem, em horários regulares e dormir 8 horas diariamente. Se ela mantiver hábitos saudáveis, fortalecerá o seu sistema imunológico, manterá a imunidade alta e a cândida não proliferará”, explica a ginecologista.

 

A cândida normalmente vive dentro do sistema gastrointestinal, sendo encontrada até no ânus. O caminho até a vagina é curto e fácil, porém ela só se desenvolverá como candidíase se achar alguma brecha na proteção natural que o corpo já oferece.



 “Nós temos nossos mecanismos de defesa. No caso da vagina, são as bactérias que vivem lá, o ph e o sistema imunológico que defende a mulher para que não desenvolva a doença com a chegada desses fungos. Quando um desses mecanismos de defesa está irregular, o fungo acha a oportunidade de crescer”, detalha a ginecologista. Com um novo espaço para se proliferar, os sintomas aparecem com facilidade.


A doença não é sexualmente transmissível, apesar do fungo, eventualmente, poder chegar à vagina durante o ato sexual. Isso inclui também o sexo oral.  O local é favorável para o fungo se desenvolver porque é úmido e quente.

 

Se a paciente tem dificuldades para evacuar, acaba aumento a quantidade do fungo em seu organismo e é na hora da limpeza que um dos riscos maiores de contágio do fundo pode acontecer. A ginecologista é clara na orientação. “Após evacuar, não se deve limpar com o papel higiênico no sentido de trás para frente”, reforça. 

 

A médica ALERTA: Não faça uso da automedicação, ou seja, não tome qualquer tipo de medicamento sem receituário médico, pois pode causar sérios danos à sua saúde, muitas vezes irreversíveis o que pode eventualmente evoluir para óbito, principalmente antibióticos de qualquer natureza em conjunto com antiinflamatórios, cremes vaginais entre outros, pontuou.

 


É difícil alguém que não já tenha o fungo, segundo a médica. Ao menos uma vez na vida, ele pode se manifestar como doença. Paciente diabético ou que usaram recentemente antibióticos, mulheres na menopausa, pessoas que fazem uso continuo de corticóides ou portadores de HIV devem estar alertas porque são mais vulneráveis à infecções.


Para tratar a candidíase o primeiro passo é buscar atendimento profissional.



O ginecologista é quem consegue fazer o diagnóstico clínico só de olhar a secreção. Às vezes ela pode ser mista: é uma candidíase com algum outro problema. Não é uma condição que é possível comprar um remédio sem uma análise. Por se tratar de um fungo ele pode ser resistente a um remédio ou ter que ser tratado com uma medicação diferente de uma última vez, caso a mulher já tenha tido a infecção”, informa a ginecologista.

 

 

O Ministério da Saúde não recomenda, em nenhum caso, a automedicação.



Para prevenção da candidíase fica a importante dica da médica: “Se você não dorme bem, leva uma vida estressante, fuma e é sedentária estarão favorecendo o aparecimento de infecções, como as de repetição - como é chamada a candidíase no seu corpo”.

 

É importante lembrar que quando se busca ter saúde, adotar medidas simples no dia a dia como fazer uma atividade física, ter uma alimentação equilibrada, evitando alimentos minimamente processados e ultra processados, pode ter ganhos que vão além do que costumamos ver.

 

 

Herpes genital

 

Herpes genital é uma doença sexualmente transmissível de alta prevalência, causada pelo vírus do herpes simples (HSV), que provoca lesões na pele e nas mucosas dos órgãos genitais masculinos e femininos.

 

Uma vez dentro de um organismo, dificilmente esse vírus será eliminado, porque se aproveita do material fornecido pelas células do hospedeiro para sua replicação. Além disso, como se esconde dentro das raízes nervosas, o sistema imunológico não tem acesso a ele.

 

Vale lembrar que a Postal Saúde desenvolve um programa focado na prevenção e no rastreamento de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e de alguns tipos de câncer que mais acometem as mulheres.

 

Existem dois tipos de herpes simples (HSV):

 

a) O tipo 1, responsável pelo herpes facial, manifesta-se principalmente na região da boca, nariz e olhos;

 

b) O tipo 2 que acomete principalmente a região genital, ânus e nádegas.

 

O período de incubação varia de dez a quinze dias após a relação sexual com o portador do vírus, que pode ser transmitido mesmo na ausência das lesões cutâneas ou quando elas já estão cicatrizadas.

 

Herpes genital na gravidez pode provocar abortamento espontâneo, uma vez que existe a transmissão vertical do vírus. O herpes congênito é uma doença extremamente grave e letal.

 

 

Características das lesões

 

Pequenas vesículas que se distribuem em forma de buquê nos genitais masculinos e femininos. Às vezes, elas estão presentes dentro do meato uretral ou, por contigüidade, podem atingir a região anal e perianal, de onde se disseminam se o sistema imunológico estiver debilitado.

 

As lesões do herpes genital costumam regredir espontaneamente, mesmo sem tratamento, nos indivíduos imunes competentes. Nos imunes suprimidos, porém, elas adquirem dimensões extraordinárias.

 

 

Primeira infecção e recidivas

 

A primeira infecção pode ser muito agressiva e longa, porque o vírus do herpes genital (HSV) é um elemento estranho e não houve tempo ainda para o sistema de defesa desenvolver estratégias para combatê-lo. Já as recidivas costumam ser menos graves, porque o organismo criou anticorpos capazes de tornar a doença auto limitada, mas permanece o risco de recidivas.

 

Sintomas

 

Ardor, prurido, formigamento e gânglios inflamados podem anteceder a erupção cutânea.As manchas vermelhas que aparecem alguns dias mais tarde evoluem para vesículas agrupadas em forma de buquê. Depois, essas pequenas bolhas cheias de líquido se rompem, criam casca, cicatrizam, mas o vírus migra pela raiz nervosa até alojar-se num gânglio neural, onde permanece quiescente até a recidiva seguinte.

 

 

Tratamento

 

 

Apenas o profissional médico poderá receitar medicamentos de acordo com a patologia instalada.

 

 

Como prevenir o herpes genital?

 

• Sempre usar camisinha nas relações sexuais, isso ajuda a evitar a transmissão da doença. Fazer sempre uma boa higienização das regiões genitais antes e depois de cada relação sexual.

• Evitar múltiplos parceiros sexuais.

 

 

Atenção! A mulher deve informar ao médico que é portadora do vírus do herpes genital, se pretende engravidar, mesmo que no momento não tenha lesões ativas, pela possibilidade de transmissão para o filho.

 

 

• Mesmo as pessoas que estejam sem lesões podem transmitir o herpes genital.

• A escarificação das lesões pelo ato de coçar pode disseminar as lesões.

 

 

O diretor executivo da Astir, SGT PM Alan Mota informa que o especialista atende as terças partir das 08h00min horas, por ordem de chegada e as sextas-feiras a partir das 13h00min Horas (agendado) ligue 3223 3686 ou celular 9 9285 6131 e marque sua consulta. Urgências e emergências, a paciente deve ser encaminhado ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA) que trabalha 24 horas, 7 dias por semana, com médico, equipe de enfermagem padrão, outros profissionais de saúde de sobreaviso, entre outros serviços peculiares da emergência médica, finalizou.

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