Prontuário eletrônico do HB agiliza atendimento de pacientes
Foto: Divulgação
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O Prontuário Eletrônico (PE), uma das principais ferramentas do Sistema de Gestão Hospitalar (SGH), prima pela confidencialidade dos dados dos pacientes, além de agilizar a coleta de informações que são mais legíveis do que as registradas manualmente. Todos os atendimentos médicos ficam armazenadas no sistema, dando suporte ao processo de recuperação, estudos clínicos e avaliações. O SGH foi implantado no Hospital de Base Ary Pinheiro e opera plenamente desde 15 de fevereiro, graças a uma parceria entre o governo do Paraná e o de Rondônia. O Hospital do Trabalhador de Curitiba (PR) cedeu gratuitamente o Sistema de Registro e Prescrição Médica.
O Sistema gerencia desde a entrada do paciente na recepção, passando pelos vários procedimentos de atendimento e internação; exames laboratoriais, clínicos e de imagem; prescrição de medicamentos, até o tratamento ou cirurgia, quando for o caso. José Luiz Arcieri, gestor de informação e responsável pela implantação do ‘Sistema de Gestão Hospitalar’ do Hospital de Base, diz que “todos os profissionais de saúde da casa podem e estão operando o prontuário eletrônico, pois possuem um login [nome de usuário] e uma senha individuais”.
Para os pacientes o sistema o Prontuário Eletrônico, além de agilizar a coleta de informações, armazena todas as ações médicas no sistema, dando suporte ao processo de recuperação, estudos clínicos e avaliações, minimizando, por exemplo, erros na prescrição de medicamentos.
“Cheguei aqui no sábado [21] com gastrite e um cálculo renal de 12 milímetros, fui operado ontem (extração do rim direito) e devo estar de alta na quinta-feira [26], comemora José Carlos Mauro de Arruda, de 47 anos, trazido do município de Guajará-Mirim, que complementa dizendo estar surpreso com a rapidez e grato pela atenção recebida por todos do HB.
Muita coisa mudou depois da implantação do Prontuário Eletrônico, como relata a paciente Eunice Gomes Cacique, de 57 anos, vinda de Nova Brasilândia D’Oeste, com complicações em uma prótese de colo de fêmur direito. “Fui atendida rapidinho e estou aguardando a cirurgia”, diz.
Rapidez e precisão no atendimento e tratamento dos pacientes são os pilares do SGH. Mas sua abrangência vai mais longe, porque “integra clínicas Médicas, Cirúrgicas, Ortopédicas, Psiquiátrica, Oncopediatrica, Maternidade, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e UTI cardiológica, além de unificar os procedimentos gerais e integrar a farmácia –que fornece todos os medicamentos- aos controles administrativos e de almoxarifado”, diz a diretora adjunta Joelma Sampaio.
Joelma diz ainda que “o Prontuário Eletrônico já conta com mais de 90% dos funcionários e os que ainda resistem é por falta de familiaridade com a informática, mas estamos resolvendo caso a caso com a qualificação pelo departamento de TI (Tecnologia da Informação), juntamente com o NIP (Núcleo de Informação Permanente)”.
Um dos pontos cruciais de qualquer unidade hospitalar é a farmácia. A assessora técnica e enfermeira Sandra Petillo relata que “a conexão com a farmácia e as clínicas é automática, o que reduz o tempo e evita erros nas prescrições dos medicamentos a quase zero”. A farmácia e o almoxarifado também estão interligados, o que gera grande economia e reduz a possibilidade de desperdício de insumos e medicamentos.
O diretor geral do Hospital de Base, Nilson Paniagua, conta que em novembro de 2013, o secretário estadual de saúde de Rondônia, Williames Pimentel, visitou o Hospital do Trabalhador, em Curitiba (PR). “Este novo Sistema de Gestão Hospitalar, viabiliza, agiliza e melhora as relações médico/paciente, as relações intersetoriais, diminuindo o volume de papéis”, afirma o diretor. Paniagua frisa que o mais importante é a humanização do atendimento do usuário e dos familiares, melhorando a gestão hospitalar do HB.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!