residente do GNCOC diz que corrupção é causa preponderante de fortalecimento do crime organizado

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Foto: Divulgação

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O Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado de Rondônia, Héverton Alves de Aguiar, presidente do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC),

proferiu palestra sobre “O papel do Ministério Público no combate à violência urbana e ao crime organizado”, nesta quinta-feira, dia 5 de março, no painel de encerramento da programação do 6º Congresso do Ministério Público da Região Nordeste, que ocorre em Fortaleza (CE).

Héverton Aguiar ressaltou que a causa preponderante do crime organizado e da violência urbana é a corrupção em vários níveis sociais, desde agentes públicos, políticos e empresários. “Sem a Corrupção as organizações criminosas não se sustentam pois estão intrinsecamente associado a corrupção, numa de relação de corruptos e corruptores”, defendeu.

Segundo Héverton Aguiar, os números da corrupção no Brasil são imprecisos, mas levantamento da Organização Mundial dos Parlamentares (GOPAC) revela a extraordinária quantia de R$ 100 bilhões de reais desviados por ano através da nociva prática de utilizar verbas públicas em benefício próprio, valor que representa quase 2.3% do PIB brasileiro. Acrescentou que dados da Controladoria Geral da União (CGU) apontam que os setores mais impactados com o desvio de recursos públicos são a educação e a saúde, chegando a 25% o valor desviado dessas pastas.

Ao fazer uma análise da origem do fenômeno da corrupção no país, desde o Brasil Colônia até os dias atuais, Héverton acentuou que a corrupção está presente em várias gerações. “Como podemos ver em todas as gerações nosso povo conviveu e convive com a corrupção, o que provocou a relativização dos princípios éticos e morais da sociedade. Nosso maior desafio, no meu sentir, é combater essa institucionalização da corrupção, é combater a corruptocracia no meio social”. 

Ao concluir sua palestra, enfatizou que “somente a educação voltada para a formação e transformação de padrões éticos e morais do nosso povo será capaz de promover um eficaz enfrentamento a causa desse grave problema.

Compuseram a mesa debatedora do tema, o promotor de Justiça Paulo Rubens Parente Rebouças, Presidente da Associação Piauense do Ministério Público (APMP) e Socorro França, Controladora Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública do Ceará e ex-assessora especial de Políticas Públicas sobre Drogas do Ceará.

O congresso, que se encerra nesta sexta-feira, dia 6 de março, é uma realização da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) e da Associação Cearense do Ministério Público (ACMP). O encontro reúne Membros do Ministério Público de todo Brasil.

 

 

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