Fazenda Futuro vai fornecer alimentos para instituições e capacitar apenados da capital

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Foto: Divulgação

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Capacitar a mão de obra carcerária de Porto Velho é um dos principais objetivos do Programa da Fazenda Futuro, envolvendo as secretarias de Justiça, Agricultura, Meio Ambiente e a Emater. Na tarde desta quarta-feira (29), o governador Confúcio Moura visitou a Fazenda, que tem cerca de 53 hectares de terras da União e que estão sendo destinadas ao Estado para desenvolvimento do Programa.
Inicialmente 20 apenados do semiaberto estão trabalhando nas terras, mas esse número será ampliado gradativamente, inclusive chegando aos presos do regime fechado, de acordo com a classificação de cada um.
A determinação do chefe do Executivo é a agilização nos trabalhos para que em pouco tempo a terra esteja preparada para receber a semeadura de vários cultivos, as novilhas, aves e escavação dos tanques para a piscicultura, além das agroindústrias para beneficiamento da produção. Para que isso aconteça, na reunião que manteve com a diretora Executiva Mary Braganhol, da secretaria de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento e Regularização Fundiária; e os secretários Sirlene Bastos, adjunta de Justiça; Francisco Sales, adjunto do Desenvolvimento Ambiental; Francisco Coutinho, da Emater; os coordenadores de Reinserção Social, Alessandro Martins; e do Programa Fazenda Futuro, Lourival Milhomem; além do gerente do Sistema Regional Prisional, Maurício Silva. Confúcio Moura estabeleceu metas e prazos para a execução dos trabalhos, para que se aproveite ao máximo os períodos próprios para a plantação e os recursos financeiros que poderão ser disponibilizados para o programa. 
Produção diversificada
A Fazenda Futuro tem atualmente 50 mil pés de abacaxis, plantação de mandioca, feijão, banana e maracujá, mas a área será ampliada para novas culturas, como goiaba, cupuaçu, laranja, limão, rambutã (rambutan). A plantação de abacaxi será ampliada para pelo menos 500 mil pés, ainda este ano. Também serão cultivas hortaliças com várias espécies.
Os recursos para a implantação e desenvolvimento do programa serão do Estado, alocados junto às secretarias envolvidas, através de convênios. O madeiramento para construção de pontes, cercas e currais virá da Santo Antonio Energia. Equipamentos agrícolas também serão disponibilizados pelo Estado, alguns para início dos trabalhos, como aberturas de tanques para criação de peixes e preparação da terra, mas o governador demonstrou interesse em manter algum tipo de equipamento na área, apesar da necessidade da ocupação da mão de obra carcerária.
A reunião definiu que a Fazenda Futuro terá plantações diversas de frutas e olericultura. Criação de vacas leiteiras, peixes em cativeiro, inclusive com área destinada especialmente ao pirarucu, além de aves e suínos. Ainda serão implantadas algumas agroindústrias para beneficiamento da produção como o leite, o peixe e outros. O mercado consumidor dos produtos da Fazenda Futuro será o próprio sistema prisional, hospitais e posteriormente escolas.
Capacitação e Ressocialização
Outros órgãos estaduais como Caerd, DER e Idaron estão sendo convocados para apoiarem a execução do projeto. “É um trabalho de governo e precisamos da atuação de todo o Estado”, destacou o governador Confúcio Moura, que está muito empolgado com o programa. Já há algum tempo ele tem estado preocupado com a grande quantidade de presos no Estado e pedido aos assessores diretos a elaboração de projetos que ocupem os apenados e contribuam para a ressocialização dos presos. “No caso da fazenda, o que se espera é que os apenados sejam capacitados para o desenvolvimento da atividade agrícola junto aos seus familiares após o cumprimento da pena, sendo reintegrados à sociedade e tendo uma profissão a que se dedicarem”, salientou Confúcio, quando conversou ainda com os apenados que já estão em atividades na fazenda.
São 3.500 apenados em Porto Velho. A previsão, segundo a secretária adjunta da Sejus, Sirlene Bastos, é que em fevereiro 30 apenados do presídio Vale do Guaporé sejam inseridos no programa e gradativamente, a cada mês e de acordo com a necessidade de mão de obra outros sejam encaminhados para as atividades da fazenda, prestigiando não só os presos do regime semiaberto, mas também os do regime fechado. De acordo com a secretária, os critérios para ser beneficiado fazem parte de uma avaliação contínua dos presos e que será apresentada à população carcerária nos próximos dias.
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