Deputados bolivianos visitam Porto da Capital

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Foto: Divulgação

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A caravana composta por 26 parlamentares e quatro técnicos do Departamento (Estado) do Beni, Bolívia, esteve nesta terça-feira (22) no Porto Organizado de Porto Velho para conhecer a dinâmica das atividades portuárias. O presidente da Assembleia Legislativa do Departamento do Beni, Alex Ferrier Abidar, presidiu a comitiva.
Os parlamentares foram recepcionados pelo diretor presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia, Ribamar Oliveira, que designou uma equipe para apresentar a estrutura do porto à comitiva. Oliveira destacou que a visita dos deputados do país vizinho reabre as discussões sobre a concretização do Acordo de Comercialização e Navegação, estabelecido há 110 anos no Tratado de Petrópolis, onde foi firmado o compromisso de se desenvolver a integração entre o Brasil e a Bolívia.
Mas, não obstante existir cerca de 1.400 km de fronteira entre o Brasil e a Bolívia, as atividades comerciais, via hidroviária, entre os dois países ainda são limitadas. Situação que deve mudar com a construção da hidrelétrica binacional de Ribeirão, próxima à Guajará-Mirim – com projeção para gerar 3 mil megawatts de energia – e a usina Cachoeira Esperança, na Bolívia, com capacidade para gerar 780 megawatts.
"Essas hidrelétricas, indiscutivelmente, irão favorecer o desenvolvimento da infraestrutura física e a integração Sul-Americana. Mas esse desenvolvimento está intimamente atrelado à implantação de eclusas (elevadores hidráulicos que permitem a navegação em locais onde há desníveis, como barragem, por exemplo), tanto nas usinas que serão construídas, como naquelas que já estão em fase de conclusão, a exemplo das do Madeira", comentou o presidente da SOPH. Ele acrescentou que sem essas eclusas, não há sustentabilidade no projeto e a expansão fluvial, de 400 km, que irá favorecer a Bolívia e o Brasil ficará, mais uma vez, apenas no papel.
Para o parlamentar Carlos Ernesto Navia Ribera , da bancada ambientalista da Assembleia Legislativa do Beni, a experiência de conhecer a infraestrutura do Porto da Capital de Rondônia foi de suma importância. Segundo ele, é preciso construir portos no Beni e muitos dos rios que cortam a Bolívia desembocam no Madeira.
"Precisávamos ver de perto as possibilidades de consolidação de interconexão hidroviária, os impactos gerados pelas hidrelétricas na estrutura portuária e na navegação como um todo, e o que é preciso incluirmos no projeto de construção das usinas que ainda serão construídas. Pretendemos construir uma parceria entre as autoridades e segmentos brasileiros e bolivianos fronteiriços para a execução segura e efetiva desses novos projetos, que irão beneficiar as duas nações", relatou Carlos Ribera.
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