Ministra das relações institucionais recebe em Brasília sindicalistas e parlamentares de Rondônia e Acre

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Da Redação

14 de Outubro de 2013 às 08:50

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Ministra das relações institucionais recebe em Brasília sindicalistas e parlamentares de Rondônia e Acre

Foto: Divulgação

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Quarta-feira dia 09 de outubro último, o governo federal através da ministra das Relações Institucionais da Presidência da República Ideli Salvatti, realizou uma importante reunião para discutir a Proposta de Emenda Constitucional PEC-556/2002, matéria que concede a Seringueiros e Soldados da Borracha os mesmos direitos concedidos aos ex-combatentes: aposentadoria especial, pensão especial, dentre outros. O objetivo do encontro foi encontrar uma solução definitiva para o caso da PEC. Representantes dos Ministérios da Fazenda; Previdência; Planejamento; Casa Civil e Presidência da República participaram do encontro, parlamentares de Rondônia, Acre e a diretoria dos Sindicato dos Soldados da Borracha se fizeram presentes.

A reunião foi articulada a partir de solicitações feitas pelo sindicato, que há muito, inconformado com a demora na aprovação da PEC/556, enviou ofícios a vários ministérios em Brasília, pleiteando uma reunião com ministros e representantes do governo. Os Processos Nº 011016840051382013 – (Ministério da Fazenda); 03000004238/2013-25 (Ministério do Planejamento) e Casa Civil Nº 2100020001055/2013-21, deram condições para a realização e participação dos representantes do governo da reunião. Na ocasião foi dito pelo vice-presidente do sindicato, George Telles, sobre a real situação da categoria, muitos Soldados da Borracha que vivem em estado de penúria, sem ter dinheiro suficiente para cobrir suas principais necessidades imediatas como: moradia adequada, tratamentos de saúde e outros.

Foi reivindicado à ministra e demais representantes do governo, uma solução urgente e imediata para o problema da aprovação da PEC, pois a matéria vem se arrastando há mais de uma década, e que essa demora proposital, tem sido um fator primordial, inimiga dos Soldados da Borracha que estão à mingua e morrendo rapidamente esperando serem reconhecidos. Após muita discussão os representantes do governo disseram que apresentarão uma contraproposta até a próxima terça-feira dia 15 de outubro, porém deixaram claro que a proposta de equiparação salarial de 07 salários mínimos cobrados, é inviável, tendo em vista o impacto orçamentário que a PEC/556 poderá causar nos cofres da união.

Relembrando: os milhares de Soldados da Borracha e Seringueiros que ajudaram o Brasil nos momentos mais turbulentos e difíceis, hoje estão perdidos e esquecidos, a década de 40, foi uma época em que a economia ainda era nascente, eles contribuíram muito, e pela troca de suas mãos-de-obra o Brasil conseguiu formar sua primeira Companhia Siderúrgica Nacional e a nação obteve gordos empréstimos dos E.U.A, para alavancar sua economia e desenvolver o oeste de seu território. Nosso país hoje, tem uma dívida moral, social e histórica com esses homens que foram os pilares do desbravamento e o alicerce do que foi desenvolvido. Reconhecê-los somente como heróis, ou agraciá-los com condecorações, e não os indenizá-los por tudo que passaram ou sofreram, é torna-los ainda mais vítimas de um sistema democrático injusto que procura acobertar seus erros do passado transformando em símbolos, homens que construíram a história do país e que quase nada, receberam em troca.

A diretoria do sindicato também esteve na Procuradoria Regional da República em Brasília agilizando o despacho do processo junto ao órgão, e também esteve no Tribunal Regional da Primeira Região onde se encontra o Processo de Ação Judicial dos Soldados da Borracha.

Direito ao esquecimento

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