Cerca de 20 oficiais lotados em Rondônia que participaram da Operação Ágata 6, formavam a comitiva do alto escalão das Forças Armadas Brasileiras, que participou da visita realizada na quarta-feira (24) ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Jirau. A diretoria da Energia Sustentável do Brasil (ESBR) – concessionária do empreendimento – fez o convite e preparou uma programação especial para apresentar o status da construção, que alcançou mais de 80% das obras civis realizadas e recentemente comemorou o marco de 2 milhões de metros cúbicos de concreto já lançados na edificação da Usina.
A visita contemplou uma apresentação detalhada sobre Jirau, feita pelo diretor Institucional da ESBR, José Lucio de Arruda Gomes. Formação da empresa; programas socioambientais, entre eles, as compensações sociais; curiosidades da grandiosidade do projeto, como por exemplo, a logística e a organização da infraestrutura oferecida aos profissionais atuantes no canteiro de obras; foram alguns dos principais pontos abordados.
“É importante apresentar a obra a estas pessoas, responsáveis pela segurança do nosso país. Hoje, representantes da Aeronáutica, Marinha e Exército que atuam em Rondônia, estão percebendo a real dimensão da UHE Jirau”, disse o diretor da ESBR.
Para o comandante da Base Aérea de Porto Velho, o coronel Augusto César Abreu dos Santos, Jirau é um desafio logístico de grandes proporções e representa um novo paradigma na construção de hidrelétricas na Amazônia. “Estamos conhecendo a obra de perto e ficamos comparando o cuidado com o meio ambiente, em relação a outras hidrelétricas construídas no passado. A Usina Jirau terá um reservatório com tamanho bem menor em relação à grande quantidade de energia elétrica que vai gerar”, destacou.
A Usina Hidrelétrica Jirau terá capacidade plena de 3.750 MW de geração, o suficiente para abastecer mais de dez milhões de residências. Sua energia será levada a todo o Brasil através do Sistema Interligado Nacional, fazendo com que os rondonienses passem a contar com uma segurança energética, ainda inexistente no Estado.
Também acompanharam a visita, integrantes da Força Nacional que está presente no canteiro de obras de Jirau.