Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que Rondônia tem o menor índice do País em saneamento básico. Apenas 2,9% das residências têm rede de esgoto e 62% de água tratada.
A pesquisa – que investiga população, migração, educação, emprego, família, domicílios e rendimento – ouviu 358.919 pessoas em 146.207 domicílios nos Estados de Rondônia, Acre, Piauí, Ceará, Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.
De acordo com o levantamento, houve aumento de 54,9 % de residências beneficiadas por rede coletora em todo País. No entanto, o crescimento de domicílios superou os índices nesse período, agravando o percentual de casas que despejam dejetos sem tratamento, piorando a poluição ambiental.
Em Porto Velho, os moradores da zona Leste e zona Sul são os mais prejudicados com a falta de saneamento básico. O morador do bairro Lagoinha, zona Leste, Daniel Augusto, é um dos prejudicados pela falta de água tratada e saneamento em. Segundo ele, há dois anos a Companhia de Águas e Esgoto (Caerd) passou pelo bairro realizando mapeamento, colocando manilha, mas o serviço não passou disso. “Quando chega essa época do ano, sofremos com a falta de água, pois os poços secam.Temos que comprar água mineral. Não existe nenhum aparato aqui”, disse indignado.
De acordo com a Presidente da Caerd, Márcia Luna a situação deverá melhorar no próximo ano. “A situação é alarmante não só aqui em Porto Velho, mais em todo País. Nossa intenção é que a partir de 2013 esse problema seja solucionado com o investimento de R$122 milhões para água tratada e R$644 milhões para a rede de esgoto”, afirmou.