Pacientes com cirurgias marcadas estão sendo obrigados a retornar aos seus municípios
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
A greve dos servidores da saúde continua prejudicando a população rondoniense. Rotineiramente, cerca de 600 pessoas passam pelo Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho, vindas de todo Estado em busca de atendimento. Com o movimento grevista, que começou há 19 dias, essa média caiu para 200 atendimentos dia.
De acordo com o diretor da unidade Jean Negreiros, o HB está funcionando com 40% da sua capacidade. “As dificuldades são muitas e quem sofre mais com tudo isso são os pacientes, principalmente aqueles que estão com cirurgias eletivas marcadas, ou seja, que já estão programadas, os pacientes chegam do interior do estado e não conseguem ser internados”, afirma Jean Negreiros.
O diretor disse ainda, que houve redução também das cirurgias. Em dias normais são realizadas cerca de 35 por dia. Hoje muitas são canceladas porque os pacientes não são recebidos devido à greve.
Sabotagem
Outras dificuldades que o Hospital de Base está enfrentando são as sabotagens que estão acontecendo neste período de greve, tais como invasão a sala de imprensa, corte de fios do sistema elétrico dos corredores, interrupção do abastecimento de água da lavanderia, danos ao revelador do aparelho de raio x e também o arco do aparelho cirúrgico, o que impede a realização de 90% dos procedimentos ortopédicos, como exames de fêmur, tíbia, coluna e muitos outros.
UTI
Três leitos de UTI estão disponíveis para pacientes em estado grave, que não conseguem ser internados no Pronto Socorro João Paulo II. “Mesmo com a redução a unidade de saúde está fazendo esforços para que os usuários do Sistema Único de Saúde não fiquem desassistidos”, declara o diretor geral do HB Jean Negreiros.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!