Operário relata suposta origem dos atos de vandalismo no canteiro de obras de Jirau

Operário relata origem dos atos de vandalismo no canteiro de obras de Jirau

Operário relata suposta origem dos atos de vandalismo no canteiro de obras de Jirau

Foto: Divulgação

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Um operário, que não quis se identificar, em contato com o Rondoniaovivo relatou à reportagem a sua versão do que teria sido o início dos atos de vandalismo no canteiro de obras da Usina de Jirau, que culminou com depredação na queima de 30 unidades de alojamento.
De acordo com ele o início foi no Bloco C, que, segundo o operário, é justamente os trabalhadores que tratam da mão de obra mais pesada, contratados da Camargo e Corrêa. E no outro lado um grupo de funcionários da Emesa que fazia um churrasco ateando fogo no chão, utilizando tijolos – de acordo com ele, isso era normal -, no entanto, em determinado momento, um caminhão pipa foi até o local e apagou o fogo do churrasco. Irritados pela atitude e já com a cabeça quente pelo desenrolar da paralisação, iniciou uma provocação entre funcionários da Enesa – empresa terceirizada contratada – e da Camargo Correa – que eram chamados de “salário mínimo” (sic).
Com os ânimos acirrados os operários passaram a xingar e a tocar fogo em objetos e entulhos, para chamar a atenção e incitar a segurança no local. A segurança feita no canteiro pela polícia militar e guarda nacional acompanharam o desenrolar da situação e tentaram manter o controle, porém  o clima foi ficando hostil, e até 1h da manhã ficaram nas provocações, até que num determinado um grupo de operários, que ele não soube definir, passou a tocar fogo nos alojamentos dos setores norte e sul. "Foram cerca de 15, só o que eu vi", disse ele em determinado trecho de seu relato. Logo teve início a confusão, com funcionários da margem direita querendo ir embora, pois não tinham mais local para ficar.
Com os atos de vandalismos cerca de 30% do total de alojamentos foram destruídos pelos vândalos e uma caravana de operários que estão sem onde ficar foi encaminhada para a capital. De acordo com a assessoria de comunicação foram disponibilizados ônibus, alimentação e alojamento provisório em Porto Velho, capital do Estado de Rondônia, estão sendo providenciados para triagem e encaminhamento dos trabalhadores às suas cidades de origem.
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