GREVES - Assembleias devem decidir rumos da paralisação nos canteiros de obras das usinas

Assembleias devem decidir rumos da paralisação nos canteiros de obras das usinas

GREVES - Assembleias devem decidir rumos da paralisação nos canteiros de obras das usinas

Foto: Divulgação

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Pelo menos duas assembleias a serem realizadas pelo Sindicato dos Trabalhadores na Construção Pesada (STICCERO) devem definir os rumos das paralisações que ocorrem nas duas Usinas, de Jirau e Santo Antônio. Uma assembleia deve ocorrer ainda hoje e a próxima na segunda-feira (26).

Desde o último dia 10 os operários da Usina de Jirau iniciaram o movimento de paralisação, quando cerca de mil deles que são funcionários da Enesa Engenharia cruzaram os braços, dias depois outros operários - da Camargo e Corrêa - passaram a aderir a greve, que foi considerada ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho 14ª Região (TRT), através do desembargador Ilson Alves Pequeno Junior, que exigiu o retorno dos trabalhadores para o último dia 15, o que não ocorreu até o momento. A multa cobrada por cada dia não retornado é de R$ 200 mil.

Na noite de terça-feira (20) os operários da Usina de Santo Antônio resolveram acompanhar os companheiros de Jirau e também paralisaram as obras no canteiro, alegando serem solidários e exigir as mesmas reivindicações, que constam de melhores condições de trabalho, aumento salarial de 30%, aumento no valor da cesta básica, plano de saúde gratuito e extensivo.

Nos dois locais policiais militares acompanham o desenrolar das ações dos operários para evitar qualquer tipo de confusão.

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