ARTIGO – Valor da obra na praça Madeira Mamoré manteria base de pesquisa na Antártica por um ano – Por João Paulo Prudêncio

ARTIGO – Valor da obra na praça Madeira Mamoré manteria base de pesquisa na Antártica por um ano – Por João Paulo Prudêncio

ARTIGO – Valor da obra na praça Madeira Mamoré manteria base de pesquisa na Antártica por um ano – Por João Paulo Prudêncio

Foto: Divulgação

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Antártica, o lugar mais inóspito do planeta Terra, sua densidade demográfica é de 0.0003 habitantes por km², durante o inverno já foram registradas temperaturas abaixo dos -80ºC, qualquer empreendimento em um local como esse será dispendioso, demorado e complexo.
Nesse enorme continente existe uma base da Marinha Brasileira, Estação Antártica Comandante Ferraz, um empreendimento que envolve a manutenção de valiosos materiais de pesquisas, uma equipe de renomados cientistas e todo o aparato possível para manter algo dessa complexidade em um local como a Antártica. O custo anual desse empreendimento está em torno de R$ 11 milhões de reais.
Porto Velho, capital do estado de Rondônia, uma das cidades mais prósperas da região Norte brasileira, município onde recursos públicos jorram nas mãos de seus gestores, apenas para as obras do programa de aceleração do crescimento foram mais de R$ 1 bilhão de reais. Quanto custaria um empreendimento público em uma cidade como essa?
A resposta impressiona, para reformar a praça da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, uma área que já apresenta deteriorações, a prefeitura da capital rondoniense sangrou dos bolsos dos contribuintes mais de R$ 11 milhões de reais.
O fato é que em Porto Velho é mais caro reformar uma praça do que manter por um ano uma base de pesquisas no continente mais inabitável do planeta terra. Uma constatação assustadora e revoltante.
Porém, o pior de tudo isso é que se pararmos para analisar, um morador do continente antártico em várias comparações tem uma qualidade de vida melhor do que a de muitos portovelhenses.
Pense bem, é preferível morar na Antártica do que em muitos bairros da cidade onde ao primeiro indicio de chuva as residências são tomadas pela água e lama, onde a comunidade sofre todo dia ao acordar pela manhã e pagar um valor aviltante por um dos sistemas de transporte coletivo mais “porcos” do país.
Quando você cidadão portovelhense for à praça da centenária Madeira Mamoré lembre-se, você pode até não estar em uma base no continente gelado da Antártica, mais estará pisando em uma obra tão cara quanto!
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