Problemas técnicos, administrativos e falta de competência, são esses os principais entraves que culminaram no atraso de mais de cinco meses da prefeitura de Porto Velho a um grupo de prestadores de serviços que alugam caminhões e máquinas pesadas às secretarias SEMOB, SEMUSB e SEMAGRIC.
Acampados há mais de três dias em frente a sede da prefeitura da capital de Rondônia, os trabalhadores afirmaram que apenas irão sair do local com um posicionamento firme do prefeito dando um ponto final ao problema.
Porém, informações obtidas pela equipe de reportagem dão conta de que o impasse estaria longe de terminar, já que o repasse do pagamento aos trabalhadores foi bloqueado devido irregularidades apontadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).
“O Prefeito Roberto Sobrinho veio falar conosco e disse que não tinha como pagar, somos pais de família, trabalhadores que estão pedindo apenas o que é seu de direito, trabalhamos de forma correta e não recebemos o pagamento por irresponsabilidade dos gestores do município”, afirmou Erasmo Carlos, um manifestante que reivindicam o pagamento.
Defesa Civil
No final da manhã desta segunda-feira (5) o chefe da defesa civil de Porto Velho, Reinaldo da Silva, foi até o local acompanhado de força policial para tentar convencer os manifestantes a se retirarem das áreas de acesso de entrada e saída da Prefeitura Municipal, mas, após muita conversa os manifestantes alegaram que apenas abririam espaço para algum atendimento da Defesa Civil e não para nenhum atendimento administrativo da prefeitura.