Suspenso
Fiscais suspenderam, por tempo indeterminado, as obras do viaduto da Avenida Jatuarana em Porto Velho. Eles encontraram graves irregularidades no projeto estrutural e determinaram a suspensão dos trabalhos. Os erros indicavam a possibilidade do viaduto desabar, caso fosse concluído da forma como vinha sendo feito. O deputado Hermínio Coelho havia denunciado a fragilidade do projeto e alertou que a prefeitura queria terminar pelo menos aquele viaduto agora em 2012 para projetar o candidato do PT à prefeitura. A empresa responsável já começou a demitir os trabalhadores e pelo jeito essa obra vai mesmo continuar inacabada.
Condenado
Hermínio Coelho vinha, há tempos, denunciando as manobras da prefeitura em relação a essas grandes obras, que vem se arrastando e causando transtornos a população.ele chegou a afirmar que “se os viadutos saíssem da forma como a prefeitura estava fazendo, corria um grande risco de cair tudo sobre a cabeça do povo” e o corpo de engenheiros que visitou a obra nesta semana chegou a mesma conclusão. Eles condenaram todo o projeto que terá que ser readequado. Isso certamente vai custar mais dinheiro aos cofres públicos e mais um longo período de caos no trânsito daquela região. A prefeitura vinha construindo um elevado que chama de viaduto.
Fugiu
Quando foi dado o “start” da Operação Termópilas não havia uma dimensão definida do tamanho do esquema que seria desvendado. Com os avanços das investigações, tanto a Polícia Federal quanto o Ministério Público foram percebendo que a coisa era grande, mas muito grande e envolvia bem mais que os que apareceram até agora. De acordo com depoimentos de alguns investigados, “faltou gente” na lista de presos. Mas o que parecia ser uma operação relacionada em grande parte ao legislativo, terminou atingindo muita gente do executivo, e esse era um fator que o governo não contava. De repente a coisa fugiu ao controle.
Insegurança institucional
O grande problema desse tipo de operação que atinge um poder de forma tão profunda, é que se cria uma instabilidade institucional. A assembléia já vem de um histórico complicado e o governo vinha sofrendo pesadas críticas e estava contaminado. Por causa de algumas indicações políticas, o executivo e o legislativo sangram em suas imagens e a população sangra nos hospitais. Tanto corruptos quanto corruptores precisam responder pelos crimes cometidos, mas existem algumas situações um tanto quanto complicadas, como os empresários que tiveram seus pagamentos bloqueados apenas para serem achacados depois.
Agora
Cabe ao Judiciário fazer sua parte o mais rapidamente possível para julgar e condenar ou absolver os envolvidos em todas essas denúncias. A Operação Dominó já vai completar seis anos em 2012 e até hoje ninguém foi preso.
Governabilidade
O ano de 2011 está chegando ao fim e ao longo desses 11 meses o governo avançou quase nada em praticamente todos os setores. Isso por que ao longo desse ano Confúcio conseguiu a proeza de nomear parte de seu primeiro escalão que se aproveitou, talvez de sua boa fé, para montar esquemas ilícitos em conluio com parte do legislativo e servidores do próprio executivo. Foram meses de sabotagens, extorsões, negociatas, murmúrios e muito dinheiro que circulou sem origem. Com a Operação Termópilas, brilhantemente executada pela Polícia Federal, com o apoio do Ministério Público e o suporte do Judiciário, descortinou-se para o governador uma nova realidade e quem sabe agora ele consegue avançar em alguns setores.
Gargalo
A saúde continua sendo um grande problema, talvez o maior a ser enfrentado por Confúcio. E é ao mesmo tempo seu ponto fraco e um compromisso não cumprido. Durante a campanha o governador foi um crítico ferrenho do setor e assumiu afirmando que iria resolver o problema. Nomeou José Batista como seu “homem de confiança” para cuidar da situação e todos vimos no que deu. O Estado não avançou um palmo na solução dos problemas e o governo se apega a aprovação do projeto das organizações sociais, que trava a pauta da Assembleia, como se isso fosse uma tábua de salvação, e não é. Aprovar do jeito que está é precipitado, é preciso que antes se busque um consenso entre governo, legislativo e movimentos sociais. Até porque, se a coisa der errada, todos poderão dividir a culpa.
Reunião
Nesta quinta-feira o governador Confúcio Moura se reuniu com o deputado Hermínio Coelho, presidente da Assembleia para discutirem alguns temas, entre eles essa matéria das O.S. A reunião foi a portas fechadas no Palácio e presentes apenas os dois chefes de poderes. Ficou acertado que na próxima terça-feira o governador vai à Assembleia e só sai de lá com esse assunto fechado. Hermínio defende que o governo retire o projeto da pauta e apresente após o recesso e durante esse tempo técnicos do governo, da Assembleia e lideranças sindicais do setor rediscutam, aperfeiçoem e se for o caso, refaçam o projeto, para só então colocar em votação.
Negociando
O grupo petista capitaneado pela ex-senadora Fátima Cleide vem tentando uma jogada para deixa-la como única pré-candidata a prefeitura de Porto Velho pela legenda. Atualmente ela enfrenta a insistência de Claudio Carvalho, que também quer entrar na disputa. Eles querem que Carvalho assuma a presidência estadual do partido no lugar de Epifânia que será afastada. Em troca ele desiste de disputar as prévias partidárias e conta com o apoio da ex-senadora em 2014, quando ele pretende disputar uma cadeira na Assembleia. O acordo está praticamente fechado.
Ameaças
Dizem que cão que ladra não morde, mas não é bem assim. No Brasil tem muito cão que late demais e morde com força. Corruptores normalmente tentam corromper, se não conseguem, buscam alguém próximo e se mesmo assim não der resultado, eles começam a ameaçar. A vítima então procura a polícia e recebe a instrução para fazer um registro de ocorrência e tomar algumas cautelas. Mas garantias mesmo, nenhuma. E essa situação terminou deixando muita gente enrolada. Dizem que em Rondônia é assim, mata um e deixa outro amarrado para o dia seguinte.
Falando nisso
Em Alto Paraíso o clima anda pesado depois do assassinato do empresário Moisés Itajuba, ocorrido esta semana em plena luz do dia no centro da cidade diante de dezenas de testemunhas. A população está assustada por que mesmo após quatro assassinatos, ninguém ainda foi preso. O secretário de Segurança Marcelo Bessa foi informado da situação e se comprometeu a tentar resolver a situação. A região é complicada e existem indícios de que os crimes tenham relações políticas. Em março deste ano, após a morte de outro empresário, PAINEL POLÍTICO alertava para a situação e nada foi feito.
Trocou
Ivan Rocha, também conhecido como “Ivan da Saga” deixou a concessionária Saga, que representa a Volksvagen/Hyundai e vai trabalhar na Le Palace Citroën/Peugeot/Kia. O anúncio oficial deverá ser feito na próxima terça-feira durante evento. Ivan Rocha vem acenando com a possibilidade de ser candidato a prefeito de Porto Velho e essa mudança pode ser mais um indicativo.
Absolvido
Marcos Donadon, deputado estadual condenado à prisão por desvios de recursos da Assembleia Legislativa no período em que presidiu aquela Casa e indiciado anos depois na Operação Dominó da Polícia Federal que também investigava desvio de recursos da Assembleia, foi absolvido do crime de corrupção eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral. Ele havia impetrado, através de seu advogado Nelson Canedo, um Recurso Especial Eleitoral em razão de uma ação em que ele era acusado de fazer promessas a eleitores através de um panfleto onde apresentava um breve histórico do trabalho da fundação que leva seu nome. A ministra Nancy Andrighi, relatora do processo entendeu que “com efeito, a realização de mera promessa de campanha voltada à coletividade em geral não configura o crime de corrupção eleitoral. Para a tipificação do crime é indispensável que haja promessa de vantagem específica dirigida a eleitores determinados ou ao menos determináveis, o que não se verifica na espécie.
Negado
Pelo Tribunal de Justiça o pedido de habeas corpus ao deputado Valter Araújo. O advogado José Antonio Duarte Álvares (OAB/MT 3.442) recebeu como resposta “no momento correm dois Habeas corpus no STJ, tendo como paciente o mesmo de que tratam estes autos. Em um deles já fora apontado como coator outrem que não a autoridade policial. Ressalta-se, inclusive, que a prisão em flagrante fora convertida em preventiva, pelo ora relator. Diante dessa concomitância de ações e confusão quanto à autoridade coatora INDEFIRO a inicial”. O despacho é do desembargador Sansão Saldanha.
NDL 1417
Esta é a placa de um Fiat Uno do Governo do Estado que estava no estacionamento de uma faculdade particular por volta das 21 horas em Porto Velho. O leitor quer saber o que o veículo fazia lá naquele horário.
Hipertensão = menos qualidade de vida
Os hipertensos gostariam de tomar menos medicamentos para controlar a doença, que já afeta o humor e a qualidade de vida. É o que revela uma pesquisa global com 4.500 pacientes de oito países, incluindo o Brasil, feita pela campanha "Power Over Pressure: Vencendo a Pressão" e que tem apoio da Sociedade Europeia de Hipertensão da Sociedade Americana de Hipertensão.Segundo o estudo, 84% dizem que a qualidade de vida melhoraria muito se conseguissem controlar a pressão alta com menos medicamentos. A doença tem impacto na tranquilidade para 83% dos hipertensos e afeta o humor para 87%. Quatro em cada cinco pacientes se preocupam com o número de remédios que tomam. Metade dos entrevistados sofre de hipertensão resistente ao tratamento (com uso de três ou mais comprimidos diários) e metade não está com a doença controlada (toma um, dois ou nenhum medicamento ao dia). No Brasil, estima-se que 30% da população adulta têm pressão alta, mas metade ainda não sabe. E quando ele descobre a doença, é preciso convencê-lo a se tratar. O paciente precisa entender que é algo tratável, porém não curável. Quando uma pessoa sofre de uma doença sem sintomas, a adesão ao tratamento é mais difícil. E muitos não querem tomar remédio para o resto da vida _ afirma o médico Luiz Bortolotto, diretor do Departamento de Hipertensão do Incor e coordenador do Centro de Hipertensão do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. A pesquisa mostra ainda que 62% dos hipertensos têm medo de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). No Brasil, há 40 milhões de portadores de hipertensão.
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