PAINEL POLÍTICO - PRESOS E DOENTES PODEM FICAR SEM COMIDA – Por Alan Alex

Emissários que dizem ser “do governo” tentam tomar contratos e para isso sabotam pagamentos. O perigoso retorno de Carlão de Oliveira.

PAINEL POLÍTICO - PRESOS E DOENTES PODEM FICAR SEM COMIDA – Por Alan Alex

Foto: Divulgação

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Emissários que dizem ser “do governo” tentam tomar contratos e para isso sabotam pagamentos. O perigoso retorno de Carlão de Oliveira.

Complicando

Pessoas que se dizem “ligadas ao governo” andam percorrendo algumas empresas querendo negociar “porcentagem” para liberação de pagamentos, que são de direito dos empresários, já que os serviços são prestados e os produtos entregues. A coluna vem chamando a atenção para esse fato há alguns dias, apesar disso, a situação está ficando cada vez mais grave. Pior é que o valor do “percentual” parece coisa máfia, gira entre 30 e 40% do lucro dos empresários. Claro que ninguém vai cair nessa esparrela. A recomendação é, grave o sujeito e chame a polícia.

Pois bem

Um negócio que chama a atenção da turma que se diz “do governo” é o de alimentação de presídios e hospitais. Algumas empresas que atendem o setor estão sem receber a dois meses e isso começa a inviabilizar o negócio e o pior, por causa dessa “birra” em não pagar os fornecedores, o governo chega ao limite da irresponsabilidade. Isso porque os funcionários dessas empresas podem vir a ser demitidos.

460

Esse é o número de funcionários de uma das maiores empresas de alimentação do Estado, que está sem receber e correm o risco de serem demitidos, uma vez que os pagamentos não estão sendo feitos. Sem contar que pacientes terminais, internados no Cemetron que recebem dietas especiais podem ficar sem alimentação. Os presos também podem se tornar um problema para o Estado. Mas o governo parece não querer enxergar o problema e age como se não tivesse nenhuma responsabilidade sobre o assunto. Para Alice, ops, desculpem a analogia, para Confúcio, aqui realmente é o País das Maravilhas.

Gravidade

Além dos pagamentos que não estão sendo feitos, um outro problema se tornou rotineiro dentro das secretarias. A falta de organização. Ocorre que ninguém obedece as determinações do governador, é mais ou menos como se cada secretário fosse dono de seu pedaço, fazem o que querem sem dar satisfação. Isso fica claro pelas atitudes e falta de respeito com empresários e outras autoridades, como os deputados.

Responsabilidade

O Estado é responsável pelos contratos que assina. Mesmo que tenham sido celebrados com a administração anterior. A máquina não pode parar. O que vem ocorrendo descaradamente é o atraso nos pagamentos para “matar na unha” os empresários e os obrigarem a cancelar os contratos para que outros possam assumir. Qualquer um que já tenha tido negócios com o governo sabe exatamente como funciona essa prática. E pior, sabe como isso quase sempre termina. A responsabilidade social do Estado é imensa nesse caso, tanto com os funcionários dessas empresas quanto com os que são atendidos.

Máfia

Esse tipo de comportamento é típico de bandidos. Uma organização que adota esse mesmo tipo de tática é mundialmente conhecida como “Máfia”. O Ministério Público de Rondônia precisa urgentemente brecar a turma que anda correndo atrás das empresas, do contrário, corremos o risco de termos novamente, o crime organizado assumindo o controle em Rondônia.

Novamente?

É. Para quem não sabe ou não lembra, em um passado bem recente a Polícia Federal prendeu em Rondônia o presidente do Poder Legislativo, Carlão de Oliveira, o presidente do Tribunal de Justiça Sebastião Teixeira Chaves e o vice-presidente do Tribunal de Contas Edilson Silva, além de juízes, membros do Ministério Público e dezenas de assessores. A maioria continua encalacrada com a justiça, respondendo ações e tentando se manter fora das grades.

Rondando

Pior é que o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Carlão de Oliveira que já foi condenado há dezenas de anos de prisão e sabe-se lá porque continua solto, começou a bater ponto na Assembleia Legislativa. Não tem um dia sequer que Carlão não seja visto andando por aquela Casa, cuja fama de antro se deve em grande parte a suas ações. Carlão ainda tem influência sobre parlamentares e funcionários e deveria ser proibido de passar pelo menos a 10 quilômetros daquele local.

Mas

Caminhamos pelo visto, para um desfecho digno de uma outra grande operação, dessa vez atingindo o Executivo. A tática de “gato morto” adotada por Confúcio não cola. Não se engane leitor, se alguém for preso nesse governo, a culpa é única e exclusiva do governador, que não sabe nomear assessores e não acompanha as traquinagens dos meninos maus que o cercam. Guarde essa coluna, em um futuro próximo, quando o “gato subir no telhado” você dirá que eu tinha razão.

Falando em ALE

Nesta terça-feira tem início o ano legislativo.

Samba

Mas pelo menos uma atitude sensata o governador vem querendo tomar, que é a de não dar dinheiro para os blocos e escolas de samba de Porto Velho. Sensata porque os chamados “carnavalescos” passam o ano inteiro aguardando janeiro para pedir dinheiro do governo e prefeitura, ao invés de buscarem se capitalizar no período, realizando eventos como ensaios, venda de comidas ou festas. Fazer carnaval com dinheiro público é fácil.

Fiscalização

E esses blocos não prestam contas de seus gastos. A maioria tem as prestações reprovadas pelo Tribunal de Contas e no ano seguinte mudam a entidade recebedora. Os R$ 2 milhões que eles estão querendo pode ter outras finalidade bem mais úteis para a população. E quem quiser manter bloco, que faça a coisa de modo profissional, arrecadando dinheiro durante o ano, filiando associados, vendendo camisetas, enfim, o que não falta são alternativas. Agora, se continuarem lá pelo “bar do Zizi” tomando todas e debatendo a “cultura” em Rondônia, carnaval só o da banda do Vai Quem Quer.

Falando em Banda

O maior bloco carnavalesco da região Norte começou na segunda-feira, (14) os ensaios com as garotas que farão a apresentação da camiseta oficial da Banda 2011, no coquetel à imprensa e convidados que acontece na próxima sexta-feira, 18, a partir das 19h30, em local ainda a ser definido. O “general Manelão” é quem comanda a festa que promete ser “de arromba”. As camisetas da Banda podem ser adquiridas em todas as Lojas da Capri Bijuterias, na Loja Real (Sete de Setembro com Nações Unidas) e no Chaveiro Gold, a sede do bloco, na Gonçalves Dias com Afonso Pena, Centro. Este ano a Banda com o apoio importante da Dydyo Refrigerantes, Cerveja Nova Schin e Distribuidora de Gelo Iglu.

Integração?

O tal cartão “Leva Eu” da prefeitura é um engodo. Usuários do sistema não conseguem entender a “lógica”, se é que tem alguma, do funcionamento. Isso ocorre porque apenas alguns ônibus aceitam fazer a tal integração e para isso ainda tem um tempo mínimo de 30 minutos, ou seja, se você sai de um ônibus e entra imediatamente em outro, tem que aguardar (a maioria faz isso) antes da roleta para que dê o tempo mínimo. Como diria Casóy, “isso é uma vergonha”.

E mais

O Sindicato das Empresas de Transporte (SET), responsável pelo famigerado “Leva Eu” não está mais disponibilizando o cartão, que está sendo vendido no “mercado negro” a qualquer preço acima de R$ 100.

Humilhante

Quem é portador de necessidades especiais em Porto Velho tem que ter dinheiro bastante para ter um carro, do contrário terá que ficar em casa. As calçadas são ridiculamente desiguais e se o cadeirante for para a rua corre dois riscos, um de cair por causa da buraqueira ou de ser atropelado pelos motoristas mal educados. Pior é ter que ficar em paradas de ônibus por horas a fio aguardando o coletivo adaptado. Passou da hora do Ministério Público adotar medidas drásticas contra as empresas de ônibus.

Ponto

Por enquanto, o único deputado que mostrou a que veio nessa legislatura foi Hermínio Coelho, que entrou com uma ação e conseguiu suspender o reajuste na passagem de ônibus da Capital. Ponto para o deputado que, apesar de ser do PT, mesmo partido do prefeito, não aceitou o peleguismo.

Alerta

O consumo de bebidas energéticas, que contêm altos níveis de cafeína e outros estimulantes, pode ser arriscado para crianças e jovens e deve ser regulamentado, diz pesquisa publicada nos EUA. Uma revisão de estudos sobre os efeitos dos energéticos mais populares encontrou casos de convulsões, delírios, problemas cardíacos e danos aos rins e ao fígado. Os fabricantes dos energéticos afirmam que os produtos melhoram o desempenho mental e físico. Mas, segundo pesquisadores, esses benefícios são questionáveis. O estudo alerta para o fato de que efeitos colaterais do consumo de energéticos são mais graves para crianças e jovens com diabetes, anormalidades cardíacas ou que tomam certos remédios. O maior problema é cafeína. De acordo com uma pesquisa da Nova Zelândia, uma lata de energético é suficiente para causar dor de estômago ou irritabilidade na maioria das crianças. Nos EUA, as fabricantes contestaram a pesquisa.

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