ELEIÇÕES 2010 - Confúcio critica na TV ardil da ambulância na saúde, propõe choque de gestão e avalia Ibope satisfatório

ELEIÇÕES 2010 - Confúcio critica na TV ardil da ambulância na saúde, propõe choque de gestão e avalia Ibope satisfatório

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Foto: Divulgação

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O candidato ao governo da coligação “Aliança Por Uma Rondônia Melhor Para Todos” (PMDB, PDT, PcdoB, DEM e PRTB) Confúcio Moura (PMDB) afirmou nesta quinta-feira (01), ao ser entrevistado no programa Record News, da TV Candelária, em Porto Velho, que medidas simples, de baixo custo e de alta eficiência, como melhor gerenciamento de recursos, melhor acolhimento, educação em saúde e prevenção, poderiam tapar o gargalo do setor da saúde no Estado.  

 

Naquela que foi avaliada pelos telespectadores que interagiram durante a entrevista como uma “verdadeira aula de saúde pública”, ao ser interpelado por Paulo Cavalcante, que telefonou enquanto assistia o programa no bairro Socialista, o postulante ao Palácio Presidente Vargas da “Aliança” afirmou que a centralização da saúde em Porto Velho, com a predominância da política da “ambulância na estrada”, só favorece os negócios para quem está nos dois lados do balcão – o gestor e o fornecedor. 

 
De acordo com Confúcio Moura, doenças, surtos, epidemias, enfim, as mazelas da saúde têm de ser mapeadas para se discutir com inteligência e boas estratégias as formas de combate. “O planejamento é muito importante”, afirmou o candidato. “Em Rondônia não existe aquilo que chamamos de ‘promoção da saúde’, ou seja, convencer as pessoas a se cuidarem – escovar os dentes, se alimentar bem, descansar, praticar exercícios, não fumar, enfim, são coisas mínimas e praticamente sem custos. É melhor prevenir do que remediar. Promoção da saúde e prevenção são os melhores caminhos”. 
 
Confúcio Moura alertou que Rondônia precisa de mais hospitais e mais leitos. Entretanto, para ele, o grande defeito do Estado é a “falta de acolhimento” – é o paciente ser bem recebido, bem tratado, ter um acolhimento humanizado, ser bem informado sobre o seu estado de saúde. “Às vezes o paciente nem chega a ser consultado pelo médico, ou seja, uma enfermeira ‘resolve’ o seu problema. O bom acolhimento resolve, em 80% dos casos, o clima de tensão e briga nos hospitais”, assegurou o candidato. 
 
Confúcio afirma que é necessário que se estabeleça um melhor padrão de gerenciamento dos recursos da saúde. Para ele, gerenciar um hospital é uma tarefa árdua, uma vez que o gestor tem sob sua responsabilidade pessoas (médicos, enfermeiros etc) e tem de fazer negócios (tratar com fornecedores). “Trata-se de uma administração técnica", sustentou. 
 
O candidato do PMDB apontou a necessidade de se melhor os hospitais em todo o Estado para se acabar com as ambulâncias nas estradas. “Hoje vem paciente do Cone Sul para Porto Velho para fazer exames relativamente simples. Quanto custa essa operação? Vilhena, Cacoal, Ji-Paraná, Ariquemes, Guajará-Mirim, enfim, em todas essas cidades existem ótimas clínicas que poderiam ser credenciadas ao sistema público de saúde. Por quê os exames ficam concentrados em Porto Velho? Por causa dos negócios, dos interesses envolvidos. Do jeito que se faz licitação para credenciar clínicas na capital, pode-se fazer para qualquer cidade do interior. E tem mais: não adianta ter grandes estruturas no interior se não tiver também o capital humano, o médico especialista. Enquanto não tiver especialistas no interior, pega-se uma ambulância e corre para Porto Velho”, assegurou. 
 
CHOQUE DE GESTÃO
 
Confúcio Moura propôs um choque de gestão para ampliar o poder de investimento do Estado. De acordo com ele, o Estado tem entre 4% e 5% da sua arrecadação para investir. “É pouco”, atestou. O candidato garantiu que dá para elevar esse percentual para 15% fazendo-se uma profunda reforma do Estado, com ênfase no combate ao desperdício e do aumento da eficiência. 
 
“Com 15% de uma arrecadação de quase R$ 5 bilhões dá para se fazer obras importantes. Porém, nos dois primeiros anos da nossa gestão, vamos ter de concentrar o grosso desses investimentos nas áreas de saúde e educação, pois esses setores precisam ser resgatados da situação em que se encontram”, afirmou o candidato. 
 
Confúcio lembrou que a emenda 29 determina que as prefeituras têm de aplicar 15% do que arrecadam em educação, mas durante os seus dois mandatos à frente da prefeitura de Ariquemes, aplicou 26%, revolucionando o sistema educacional daquela cidade. Ele defendeu que, no seu governo, vai implantar a gestão participativa nas escolas, onde professores, trabalhadores, pais e, em alguns casos, até alunos, escolhem seus diretores e vices via eleições. “Assim, fortalece-se os laços, assume-se compromissos com a comunidade”, atestou. 
 
SATISFEITO COM PESQUISA
 
Confúcio Moura se disse satisfeito com o resultado apresentado pela última pesquisa do Ibepo, que o coloca, juntamente com outros dois candidatos, na condição de empate técnico na corrida pelo governo do Estado. “O Ibope é uma fonte importante, mas há outras que eu considero confiáveis e que mostram que, hoje, estou na liderança”, disse. 
 
O candidato peemedebista afirmou que o jogo está indefinido em Rondônia. “Não há ninguém se destacando e, mesmo que alguém leve todos os votos dos indecisos, que são cerca de 15%, não leva no primeiro turno. Eu conto com a possibilidade de ir para o segundo turno e ganharei a eleição lá”. 
 
“O eleitor está cauteloso, está medindo os candidatos com fita métrica”, atestou Confúcio Moura. “A população tem as suas necessidades e está ouvindo o que os candidatos estão falando. O eleitor está mais consciente.  Estou assumindo compromissos com a população de Rondônia principalmente com o clamor número um de Rondônia: a saúde”, concluiu. 
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