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SESI inicia campanha de combate ao fumo nas indústrias rondonienses
Visando reduzir os altos índices de fumantes o Serviço Social da Indústria (SESI) participa de 30 de agosto a 3 de setembro, da Campanha Nacional de Combate ao Fumo, com ações de sensibilização nas indústrias, distribuição de folders educativos e informat
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Foto: Divulgação
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Visando reduzir os altos índices de fumantes o Serviço Social da Indústria (SESI) participa de 30 de agosto a 3 de setembro, da Campanha Nacional de Combate ao Fumo, com ações de sensibilização nas indústrias, distribuição de folders educativos e informativos e aplicação de cartazes nas indústrias. O SESI entra na luta contra o tabaco, visando melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, assim como reduzir o índice de absenteísmo devido às doenças causadas pelo uso do tabaco e ainda manter os níveis de produtividade satisfatórios para a indústria.
De acordo com a líder do SESI Saúde, Christiane Cabral, a campanha será realizada de forma simultânea pelas unidades operacionais do SESI em Porto Velho, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena, atingindo cerca de 26.360 trabalhadores da indústria. Em pesquisa realizada pelo Diagnostico de Saúde e Estilo de Vida 23 % dos trabalhadores da indústria do Estado de Rondônia são fumantes e para marcar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, o SESI iniciou hoje a semana SESI de combate ao Fumo, com a realização de Teatro educativo, palestras e distribuição de materiais informativos.
Segundo a gestora de processos da Coordenação Estratégica da Saúde, Maria Lucia muitas pessoas ainda mantêm o vicio apesar de saber dos males que o cigarro pode causar. Diante desta situação, diversas indústrias têm aderido a campanhas de combate ao cigarro, por terem sentido o impacto que o cigarro causa na empresa com a redução da produtividade em até 20%. O tempo médio gasto pelos fumantes, em 50% das empresas chega a ultrapassar 30 minutos por dia de sua jornada normal de trabalho, o que revela ser um índice muito elevado e preocupante.
Empresas Calculam o Custo dos Fumantes
Que o cigarro faz mal à saúde os fumantes e não fumantes estão cansados de saber. Que ele pode até matar também. Fuma quem quer. A decisão é pessoal. Mas, o que começa a ser questionado é o outro lado da moeda: o custo dos tabagistas para as empresas onde trabalham. A paradinha para o cigarro e o café, o índice de absenteísmo e o aumento do custo para os planos de saúde estão sendo mensurados e questionados.
No Brasil são aproximadamente 23 brasileiros morrendo por hora devido ao tabagismo, cerca de 200 mil por ano. ?A nicotina estimula receptores específicos no sistema nervoso e músculos, com efeito estimulante inicial e tranqüilizante, reduzindo o estresse. Contudo, logo o corpo se acostuma a receber uma substância externa para exercer essas funções, caracterizando a dependência?.
O Cigarro na economia
O cigarro, um dos principais fatores de risco para o câncer, também causa forte impacto no orçamento doméstico. De acordo com o estudo do Inca, uma família composta por um casal de fumantes, entre 45 e 64 anos, residente em uma cidade do Sudeste do país gasta, por mês, somente com a compra de cigarros, R$ 128,60. Por ano, a despesa chega a R$ 1.543,20.
De acordo com o Inca, o estudo foi realizado como parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD 2008), do IBGE. Segundo a pesquisa, o gasto com cigarro para um casal de fumantes de qualquer região do país chega a R$ 1.495,20 por ano. O Inca comparou o valor gasto em cigarros com o que seria gasto para comprar uma TV de LCD de 32 polegadas, um computador, ou uma geladeira duplex. Todos os valores foram calculados com base em 2008. Naquele ano o valor do salário mínimo era R$ 415, o que levaria esse gasto com cigarro a quase quatro salários mínimos por ano.
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