Lágrimas flamenguistas – Por Domingues Jr.
Foto: Divulgação
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Ao receber o “sim” do Flamengo, o atacante Leandro Amaral chorou copiosamente. E não é pra menos: mais do que a recuperação de uma cirurgia no joelho direito, ele teve que lutar pela vida. No ano passado, foi submetido a uma artroscopia no joelho direito, cuja previsão inicial dos médicos era de retorno em um mês. Mas uma infecção causada por um fungo complicou o tratamento, que durou seis meses. Nesse período foram dez dias de internação e seis semanas com um cateter para receber fortes antibióticos. Com 33 anos, o atleta chorou ao falar sobre o apoio que recebeu de Zico e de seus familiares. Sua volta aos gramados, em três semanas, será outro momento emocionante, certamente.
Lágrimas 2
Creio que o torcedor flamenguista prefira chorar assim, com um atleta que fará de tudo para demonstrar sua gratidão, do que chorar de raiva. O que aconteceria se a negociação com Gilberto Silva desse certo. Tudo bem que a troca por Kléberson seria mais o menos na base do seis por meia dúzia. Mas não é esse o ponto que o time precisa investir. O Mengão tem, a curto prazo, que achar meias e atacantes. E, a médio e longo prazo, reativar sua fábrica de craques.
Vexame
Os massacres que o Cruzeiro de Porto Velho vem sofrendo no Estadual de Futebol Feminino, não tem nenhuma justificativa. Não bastasse o papelão que o time fez no masculino, agora expõe as garotas a um vexame após o outro, com goleadas arrasadoras e imagens lastimáveis. As próprias jogadoras rindo dos gols que o time sofre, ou dando entrevista dizendo que nem se conhecem direito, provam que ser o pior time do país deixou de ser algo folclórico, como ocorria com o Íbis, para se transformar em algo vergonhoso. E o que é pior: vergonhoso para Porto Velho e para Rondônia.
Palmatória
Li, entristecido, a notícia de que o técnico e os jogadores da Coreia do Norte foram repreendidos publicamente pelo ministro do Esporte daquele país. Entendo que é parte da tradição deles a repreensão: os próprios atletas deram uma dura no treinador, acredite. Mas exigir que uma seleção alheia a tudo o que ocorre no futebol, sem intercâmbio algum, sem qualidade, sem estrutura, sem alegria, consiga disputar uma Copa em igualdade com as demais, é no mínimo um absurdo. Quem merece a repreensão é o ministro, e seu governo, que só tem marcado gol contra.
Que fase
O Cruzeiro treinava calmamente... Um jogador do Al-Raed, da Arábia Saudita, que faz pré-temporada no Brasil, começou a descer o sarrafo nos colegas. Cuca não gostou. Foi tirar satisfação com o ala explosivo e o treinador brasileiro que o acompanhava. A briga só não foi pior por conta da turma do deixa disso. Já viveu melhores momentos a Raposa.
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