Cemetron vai receber mais obras avaliadas em R$ 6,5 milhões das compensações das usinas

Da Redação

14 de Julho de 2010 às 13:50

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Cemetron vai receber mais obras avaliadas em R$ 6,5 milhões das compensações das usinas

Foto: Divulgação

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Referência há 20 anos no atendimento de doenças infecto-contagiosas e parasitárias no Estado, o Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), que teve sua estrutura transformada com ampliações e implantações de setores específicos constantemente passa por reformas visando à melhoria da assistência à população em conformidade com as normas de saúde, que têm como foco a humanização do atendimento, foi o que afirmou a diretora, Ednéia Lucas Cordeiro.

Ela destacou ainda que entre os investimentos recebidos estão R$ 1,3 milhões, que resultaram na modificação de sua estrutura com a ampliação dos leitos, de 50 para 93; e implantação de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) contendo seis leitos e a área de isolamento, referência na região Norte, composta por 12 leitos, todos dotados de climatização adequada, o que contribui com a redução dos casos de infecção hospitalar.

Conforme adiantou o secretário estadual da Saúde, Milton Moreira, mais reformas estão previstas para 2010, com recursos avaliados em R$ 6,5 milhões das compensações das usinas do rio Madeira.

O projeto de ampliação, segundo Ednéia, está sendo apreciado pelo Departamento Estadual de Obras Públicas (Deosp) e a expectativa é que o início das obras ocorra nos próximos três meses. “A estrutura precária está dando lugar a uma mais adequada ao nosso atendimento, que é voltado aos casos mais graves de dengue, hepatite, tuberculose, leishmaniose, malária, além de aids e da gripe H1N1”, disse a diretora, completando que houve ampliação ainda no número de servidores, de 250 para 355, enquanto a demanda de 95.213 procedimentos realizados em 2002 tem aumentando gradativamente atingindo os 295.656 em 2010.

Outro benefício ressaltado pela diretora foi a compra de equipamentos de alta tecnologia, como um aparelho de raios-X, respiradores e monitores de UTI.

Também, a partir deste trimestre, pelo menos 50 servidores deverão ser capacitados na área da informática para garantir maior agilidade e controle das informações sobre os pacientes e a unidade médica e seus procedimentos. “Vale lembrar, que devido à epidemia de dengue, implantamos uma enfermaria exclusiva para esses pacientes, que em 2009 foram 322, dos quais 164 com febre hemorrágica e um faleceu. Já em 2010, foram investigados 358 casos, sendo 75 suspeitos (s/sorologia), 38 do tipo dengue clássica, 88 com complicações, 104 com febre hemorrágica, 52 foram descartadas e houve também um óbito”, citou Ednéia Cordeiro, observando que para atender cada vez melhor os profissionais são incentivados a realizar cursos de aperfeiçoamento em centros mais avançados.

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