Tenda da Cidadania em Porto Velho exige esforço conjunto de equipes numerosas

Tenda da Cidadania exige esforço conjunto de equipes numerosas

Tenda da Cidadania em Porto  Velho exige esforço conjunto de equipes numerosas

Foto: Divulgação

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Com 34 mil quilômetros quadrados e uma extensão de mais de 600 quilômetros desde o distrito de Demarcação, na divisa com o 
Amazonas, até a Ponta do Abunã, na divisa com o Acre, Porto Velho é um município-estado se for considerada a sua extensão. Para levar serviços e informações para as comunidades que ficam muitas vezes isoladas, a primeira dama do município, Lucilene Peixoto, criou a ‘Tenda da Cidadania’, um projeto desenvolvido por todos os órgãos da prefeitura e outros dos governos federal e estadual. Como envolve um grupo grande de pessoas, o transporte de equipamentos e um local adequado para a prestação de serviços, o projeto exige uma logística complexa e principalmente muita boa vontade da equipe para deixar tudo pronto para o atendimento da população.
 
Os trabalhos começam com meses de antecedência em uma reunião com representantes de cada órgão participante para a definição das ações de cada um. A estratégia é diferente para a instalação da Tenda nas localidades que ficam ao longo do rio das que estão localizadas na área de influência da BR-364. Para o beiradão, onde a população é mais rarefeita, o número de atendimentos é menor e por isso exige uma equipe mais reduzida, de cerca de 60 pessoas, enquanto para os distritos com acesso pelas estradas são deslocadas aproximadamente 200 pessoas.
 
Ao longo do rio, o atendimento é mais difícil. O transporte das equipes é feito de barco. Em julho do ano passado, a equipe que atendeu as comunidades de Calama e Nazaré saiu cedo de Porto Velho, na sexta-feira, e só chegou em Calama à noite. Aí começou a trabalheira para a instalação dos equipamentos e outras providências. Os atendimentos iniciaram às 9h do sábado e se estenderam até as 15h. Depois disso a equipe foi deslocada para o distrito de Nazaré para montar a tenda que começou às 9h e funcionou até as 17h. Terminado o trabalho, a equipe seguiu de barco para Porto Velho, onde o barco chegou às 4h da madrugada de segunda-feira. Só às 9h, o barco foi descarregado.
 
As equipes que atuam na Tenda da Cidadania ficam hospedadas em escolas, onde também são feitas as refeições. “Na época de estiagem, em que o rio está baixo, as dificuldades começam com o transporte dos equipamentos pelo barranco, cuja altura varia de acordo com o nível do rio. Nesta hora o esforço é coletivo. Todo o pessoal carrega caixa, não existem diferenças, médicos, secretários, professores, motoristas participam da tarefa”, relata a assessora técnica do gabinete, Cláudia Mendonça, uma das coordenadoras dos trabalhos.
 
ESTRUTURA
 
A montagem da Tenda da Cidadania começa sempre com uma viagem de vistoria para verificar as condições do local. Além da estrutura das escolas, são utilizadas tendas de lona para fazer os atendimentos. Para a instalação de ventiladores, computadores, gabinetes odontológicos e outros equipamentos, técnicos da Emdur chegam com antecedência ao local para adequar a rede de energia elétrica à carga extra de energia exigida durante o evento.
 
Com antecedência, os administradores dos distritos fazem a divulgação por meio das rádios-cipó. Já os estudantes levam bilhetinhos para casa anunciando o evento para a família. Os serviços mais solicitados são a emissão de documentos e as consultas médicas e odontológicas e nestes casos,  quando há necessidade, são feitos os encaminhamentos necessários. Quando há necessidade, a prefeitura providencia a feitura de óculos. “A Tenda facilita muito a vida das pessoas que vivem longe da cidade e precisam viajar quilômetros de estradas ou de rio para ter acesso a um médico ou a um cartório”, segundo Lucilene Peixoto. “A Tenda da Cidadania também leva cultura e lazer para as comunidades, que têm a oportunidade de assistir peças de teatro, cinema, shows musicais e outras atrações, além de cursos profissionalizantes, corte de cabelo, manicure e pedicure, artesanato e reciclagem. Para as crianças, a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semes) leva um caminhão cheio de brinquedos. Enquanto os pais recebem atendimento, a garotada se diverte”, diz a primeira dama.
 
Para Lucilene, “apesar do esforço exigido, a realização do projeto é muito gratificante porque reúne equipes numerosas que trabalham para um objetivo comum: atender as populações que mais necessitam e por isso mesmo se mostram sempre agradecidas, recebendo o evento com grande alegria e sempre ajudando para que os trabalhos ocorram da melhor maneira possível”.
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