As trapalhadas do tesoureiro do PT – Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Na semana passada, o tesouro do PT, João Vacari Neto, prestou esclarecimentos à Comissão de Direitos Humano do Senado Federal, sobre irregularidades cometidas durante sua desastrosa administração à frente da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo, a Bancoop. Foi patético.
 
O homem designado pela cúpula do PT para cuidar do caixa da campanha da candidata Dilma Rousseff, à presidência da República, é acusado pelo Ministério Público Federal de São Paulo de extorsão e desvio de recursos, dentre outras bandalheiras.
 
Vacari até que se esforçou para tentar convencer os parlamentares de sua inocência, mas, pelo que se pôde perceber, o tiro acabou saindo pela culatra.  Comovente, mesmo, foram os relatos das pessoas ludibriadas pela Bancoop feitos à CDH. Há o caso de uma aposentada que aplicou as economias de toda uma vida na aquisição de cinco apartamentos. O sonho de ficar mais perto da família transformou-se em pesadelo.
 
No fundo, o petismo quer passar à opinião pública incauta a idéia de que tudo isso é fruto da imaginação fértil da oposição, para prejudicar a campanha da “companheira” Dilma, e de setores da mídia, acostumados a requentar matérias jornalistas.
 
Ao longo de toda a sabatina, Vacari se revelou uma pessoa simplória e cordial para com os senadores, nem parecia o todo-poderoso presidente da Bancoop que tratava os cooperados com desdém, durante as assembléias da entidade, como observou um senador da oposição, ao ler o desabafo de um deles.
 
A oposição não acreditou numa vírgula do que disse o tesouro do PT. Tanto que já pensa em convocá-lo, novamente. Só que, dessa vez, para ser inquirido na CPI das ONGs, onde os adversários do lulismo têm a maioria.
 
Depois de todo esse imbróglio, restar saber se algum dos finórios vai parar na cadeia. A sociedade não pode conviver com essa marginalidade encasacada, cuja impunidade escarnece de quanto cumprem a determinação bíblica de ganhar o pão com o suor do rosto.
 
Causa estranheza, no entanto, que os arautos da moralidade petista, que tanto pregaram à ética na política, em passado não muito distante, tenham acolhidos tranquilamente a indicação de Vacari para a tesouraria de um partido que se diz sério.  
 
Clama aos céus que os esforços de toda uma vida de trabalho se transformem em presa fácil para aves de rapina que, abraçadas na impunidade reinante, aqui e acolá voltam suas afiadas garras para o erário público, quando não para o patrimônio de terceiros.
 
A sociedade precisa ficar atenta para os procedimentos que a decência, antes da lei, impõe diante de mais essa bandalheira, que lesou muita gente.
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