Tesoureiro do CFM diz que fiscalização é boa para a sociedade

Contas do CFM foram aprovadas no encontro dos Conselhos Regionais de Medicina

Tesoureiro do CFM diz que fiscalização é boa para a sociedade

Foto: Divulgação

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O incentivo à educação médica continuada, que tem papel importante na qualificação dos médicos, e a fiscalização nas unidades públicas e privadas de saúde são metas do Conselho Federal de Medicina, que o médico Hiran Gallo, tesoureiro do Conselho Federal de Medicina – CFM considera como grandes projetos da instituição. Recentemente, as contas do Conselho que reúne a classe médica brasileira foram aprovadas durante plenária realizada no encontro nacional do CFM em Florianópolis com uma inovação. Ao invés de um contador, quem apresentou as contas pela primeira vez foi o próprio diretor-tesoureiro da entidade. “Quebrei um paradigma”, afirma o tesoureiro, que é conselheiro federal representante do Conselho Regional de Medicina de Rondônia – Cremero.
 
Hiran Gallo garante que a fiscalização exercida pelo Cremero nas unidades de saúde é boa para os médicos e para a sociedade. Segundo ele, há pessoas equivocadas que consideram que o órgão está extrapolando em suas finalidades. “Não há mais espaço para pessoas que pensam assim, que confundem o público com o privado”, critica o tesoureiro do CFM.
 
A interdição da Policlínica Oswaldo Cruz – POC durante uma fiscalização é citada por Hiran Gallo como um exemplo da falta de planejamento. “O governador projetou uma policlínica de alto nível para os médicos, por isto, está de parabéns. Não posso dizer o mesmo em relação ao gestor da saúde”, diz Gallo. 
 
Contas
 
Reconduzido para um mandato de cinco anos à frente da tesouraria do CFM, Hiran Gallo afirma que uma das prioridades é dar tratamento igualitário a todos os Conselhos Regionais de Medicina. Ele destaca que criou instruções normativas para evitar diferenças corrigir distorções.
 
A receita orçamentária do CFM é de R$ 120 milhões e os recursos são oriundos dos próprios médicos, embora o conselho seja uma autarquia. Atualmente, seis conselhos regionais ainda são dependentes financeiramente do Conselho Federal e o de Rondônia é um deles. O suporte econômico foi obtido pelo próprio Hiran Gallo. “Reivindiquei e consegui aprovação da ajuda financeira para as regionais pobres na plenária e junto à diretoria do conselho”, recorda o tesoureiro.
 
Na última reunião do Conselho Federal, outros temas importantes foram debatidos, como a abertura de escolas médicas. Segundo Hiran Gallo, surgiram insinuações de que estas escolas seriam responsabilidades do CFM. “A sociedade precisa saber que os Conselhos Regionais de Medicina e o Conselho Federal de Medicina não opinam sobre cursos médicos. Há uma decisão do Superior Tribunal de Justiça – STJ que diz que isto é responsabilidade do Ministério da Educação”, explica ele.
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