Capital recebeu “carretas” de dinheiro em 2009. Preços das usinas além da realidade
Foto: Divulgação
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Dinheirama
Porto Velho recebeu em 2009 a “mixaria” de R$ 448.805.541,29. Isso mesmo, quatrocentos e quarenta e oito milhões, oitocentos e cinco mil, quinhentos e quarenta e um reais e vinte e nove centavos, entre impostos e repasses do Fundo de Participações dos Municípios (FPM). As informações são do Instituto Brasileiro de Planejamento Tribuntário – IBPT, de Curitiba (PR) e da Associação Comercial do Estado de São Paulo. Isso sem contar com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento e outros “pingados” como as Usinas, etc.
FPM
Só do Fundo de Participação dos Municípios, FPM, a Capital recebeu os seguintes valores, mês a mês: Janeiro – R$ 24.421.651,95; Fevereiro – R$ 22.021.636,91; Março – R$ 19.463.910,51; Abril – R$ 31.822.006,65; Maio – R$ 23.691.404,49; Junho – R$ 22.783.864,96; Julho – R$ 19.740.990,81; Agosto – R$ 22.380.290,54; Setembro – R$ 21.911.490,30; Outubro – R$ 23.020.575,73; Novembro – R$ 27.418.208,61; Dezembro ainda não incluído nessa somatória, mas até aqui o valor total é de R$ 258.676.031,46. Mordam-se de inveja, prefeitos do interior.
Muita coisa
Com o valor de R$ 448 milhões e uns quebrados ali de cima, daria para fazer o seguinte: Construir mais de 21.892 Casas Populares de 40 m2, ou, construir mais de 37.400 Salas de Aula equipadas, ou, construir mais de 5.610 Km de Redes de Esgoto, ou, construir mais de 449 Km Asfaltado de Estradas, ou, Pagar mais de 1.089.309 Salários Mínimos, ou, fornecer mais de 3.739.961 Bolsas Família, ou, comprar mais de 2.243.976 Cestas Básicas, ou, comprar mais de 6.411 Ambulâncias equipadas. Enfim, daria para fazer muita coisa pela cidade, quem sabe até, resolver os problemas no trânsito.
Nem aí
Mas o prefeito gosta mesmo é de viajar. Para fazer sabe-se lá o que, ele foi para Copenhagem, na Dinamarca, acompanhado da primeira-dama, Lucilene Peixoto. A desculpa é participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climática, que está acontecendo naquele País.
Enquanto isso
A cidade vai se desmanchando devido as chuvas que não gostam do Roberto.
Falando nele
O consórcio que constrói Jirau agiu espertamente e não sabemos se foi ingenuidade ou má-fé, o prefeito caiu como um patinho. É assim. No contrato de obras de compensação, tem uma cláusula que diz que, se o consócio conseguir construir as reformas, cursos e obras a preço menor que o orçamento apresentado na planilha, eles não precisam repassar a diferença para a prefeitura. Por exemplo: foram pedidos pela prefeitura a construção de 48 novas salas de aula, orçadas pelo consórcio em R$ 8 milhões (isso mesmo). Caso eles consigam construir por R$ 3 milhões, os R$ 5 milhões de diferença não são devolvidos a Porto Velho. assim é bom demais.
Porém
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, com R$ 8 milhões é possível construir, em qualquer lugar do Brasil, 667 salas de aula equipadas. Portanto, caros senhores, tem coisa muito errada nessa matemática da prefeitura e dos consórcios. Onde estão o Ministério Público Federal, Estadual, Polícia Federal, Tribunal de Contas, o Batman, Homem-Aranha, Jaspion, sei lá, alguém precisa rever essas contas e começar a prender gente.
Descaso
Isso comprova a irresponsabilidade do prefeito Roberto Sobrinho com a coisa pública. Ele nunca deveria ter assinado uma coisa dessas. Os consórcios são formados por empresas compostas por tubarões e o único objetivo deles é o de qualquer empresa, o lucro. Portanto, como a diferença é deles, eles vão economizar ao máximo nas construções e a gente sabe bem o que isso representa. No final teremos obras mal feitas, eles terão ido embora e “babau juvenal”. Só em outra vida. Mais detalhes sobre essa transação amalucada em reportagem publicada hoje, de Paulo Andreoli, aqui, no Rondoniaovivo.
Outra
A população de Porto Velho está morrendo de dengue. Isso mesmo. Não é mais a malária que preocupa. Rubens Coutinho disse até que “em Porto Velho o mosquito da malária contraiu dengue”. Pois bem. No contrato da prefeitura da Capital com o consórcio Santo Antônio Energia, ficou acertado um gasto de R$ 12.349.650, mais R$ 5.581.803,65 do consórcio Enersus, que constrói Jirau. Isso totaliza R$ 17.931.453,65. Isso mesmo, mais de R$ 17 milhões a serem usados em combate a malária.
Absurdo
Por mais que os preços em Porto Velho sejam surreais, não dá para engolir os orçamentos apresentados pelos consórcios e aceitos placidamente pela prefeitura.
Buraqueira
Logo após o posto daPolícia Rodoviária Federal da BR 364 sentido Guajará Mirim começa a buraqueira. Se estende até o entrocamento com a BR 425. Na 425 os buracos dimunuem, mas em compensação os remendos do asfalto fazem os carros trepidarem, e muito. Quem esteve por lá esse fim de semana sabe bem disso.
Em Guajará
O PSDB se reuniu com o objetivo de esclarecer a população a quantas anda a PEC da Transposição, que foi aprovada e falta ser regulamentada. O evento demonstrou que os tucanos estão alvoroçados com as eleições que se aproximam. E a grande estrela é mesmo Expedito Júnior. Não faltaram elogios a ele por parte de todos os presentes, políticos ou não.
Falando nisso
Faltando pouco mais de uma semana para o encerramento do ano legislativo no Senado Federal, levantamento da produção legislativa individual dos senadores revela que, mesmo afastado, o ex-senador Expedito Júnior continua contabilizando o maior número de projetos da atual Legislatura, que teve início no ao de 2007. Levando em conta a apresentação de propostas de emendas constitucionais, de projetos de lei e de projetos de resolução, Expedito Júnior continua em primeiro lugar com 140 projetos.
Elogiado
O trabalho realizado por Expedito Júnior, no Senado, continua sendo enaltecido por seus colegas. Em recente pronunciamento no plenário do Senado Federal, o senador Cristovam Buarque, colega de partido de Acir Gurgacz (PDT-RO) manifestou seu carinho e respeito por Expedito, afirmando acreditar que "poucos conseguiram produzir tanto nesta Casa em tão pouco tempo quanto ele, em qualidade e em quantidade de projetos". Em relação aos atuais representantes de Rondônia no Senado, Valdir Raupp (PMDB) aparece em nono lugar, com 61 projetos na Legislatura; Fátima Cleide (PT) na sexagésima nona colocação, com apenas 6 projetos, e Acir Gurgacz em último lugar, com nenhum projeto apresentado. As informações são da jornalista Fabíola Góis, de Brasília.
Sumido
Marco Antônio Donadon já está sendo chamado de “fantasminha” pelos colegas de parlamento. É que o deputado raramente é visto nas sessões. Mas muito raramente mesmo. Seria sinal que essa espécie Donadonspitecus está em extinção?
No jantar
Valdir Raupp, durante o jantar que promove anualmente, me disse que “nada está definido” em relação as eleições de 2010. Ele não descartou sequer a possibilidade de vir a disputar as eleições como governador. Mas confidenciou que seu grande sonho é ver Eduardo Valverde como vice de Confúcio Moura. Amanhã falo mais sobre o jantar do senador.
Na telinha
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