OPERAÇÃO ABATE - Funcionários da SFA ficarão mais 120 dias afastados do trabalho após prorrogação pedida pelo MPF-RO

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Foto: Divulgação

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Justiça considerou que o retorno dos nove servidores públicos à Superintendência Federal de Agricultura poderia atrapalhar o andamento do processo judicial

 

Os funcionários da Superintendência Federal de Agricultura (SFA) em Rondônia denunciados por envolvimento em favorecimento a frigoríficos ficarão mais tempo afastados de seus locais de trabalho. O pedido de prorrogação do afastamento foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) em Rondônia, como medida preventiva. A Justiça Federal concedeu o pedido e considerou que há “fundado receio de que os servidores poderão alterar documentos, destruir provas, coagir ou exercer intimidação contra os demais servidores lotados naquele órgão que prestarão depoimentos”.

 

O pedido do MPF baseou-se em relatos de novas ameaças contra os servidores da SFA, em especial aqueles que denunciaram o esquema de corrupção revelado na Operação Abate. Segundo o MPF, uma das testemunhas relata que dois dos denunciados teriam alardeado que retornariam em breve a seus cargos e de tudo fariam para reprovar, no estágio probatório, os fiscais ainda não estáveis que colaboraram com a Justiça, revelando as irregularidades.

 

Ao analisar estes argumentos, a Justiça Federal decidiu por ampliar por mais 120 dias o afastamento dos denunciados, a começar a contar do fim do primeiro afastamento. Os servidores que continuarão afastados de seus cargos são Orimar Martins da Silva, João Carlos Barbosa (João do Pulo), Francisco Teixeira Lúcio, Orlando Moreira da Costa, João Januário Fagundes Filho, Alexandre Rodrigues de Menezes, Ademir Alves Ribeiro, Francisco Geniberg de Oliveira e Flávio Martins Gonçalves.

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