Encontro reúne ovinocultores de Rondônia
Foto: Divulgação
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O Governo do Estado, atentos à necessidade de diversificação e interessado em fazer da ovinocultura uma atividade economicamente sustentável, percebeu a necessidade de melhorar a qualidade do rebanho existente. Para o secretário de agricultura, Carlos Magno Ramos, “a demanda já se apresentava, isso foi detectado nos seminários realizados pela Seagri e o governo estadual sentiu a urgência de se investir nesse segmento”. Para isso propôs a inserção de novas tecnologias de manejo e incentivo à organização social de produtores com capacitação de técnicos, a fim de favorecer uma assistência técnica mais adequada para que a atividade avance sem tantos entraves.
Os resultados mostraram que hoje, em Rondônia, as criações são feitas de forma extensiva, praticamente sem adoção de tecnologia. O abate dos animais é feito tardiamente, o rendimento de carcaça é baixo e não há aproveitamento dos subprodutos como couro, miúdos e esterco.
No Brasil, o consumo de carne de ovinos per capita é de apenas um quilo de carne/ano, o que mostra que ainda há muito mercado a ser explorado. Mas a maior dificuldade está na comercialização dessa carne. Para que Rondônia possa comercializar o produto é preciso que se tenha frigorífico específico para abate do animal. O deputado estadual Jesualdo Pires, que também é ovinocultor, diz que em Ji-Paraná já existe um frigorífico interessado em ampliar e adequar suas instalações para receber o animal. “O frigorífico terá capacidade para abater 1.500 animais/dia”, diz.
Para fomentar a criação de ovinos no Estado a Emater capacitou técnicos para dar suporte aos produtores. “O rebanho de ovinos em Rondônia é de 120 mil cabeças. Somos o segundo maior produtor da região norte, só perdendo para o Pará”, diz Sorrival de Lima, secretário executivo da Emater.
Perfeitamente adaptáveis às propriedades de agricultores familiares a ovinocultura desponta como alternativa de renda para o pequeno produtor. A Seagri deverá implementar ações de incentivo e ampliação dos rebanhos geneticamente recomendáveis e a Emater já está levando aos produtores as técnicas mais adequadas de manejo com o animal.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!