ZONA SUL - Obras de distribuição de água na capital podem terminar antes do prazo previsto

Da Redação

06 de Maio de 2009 às 16:40

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ZONA SUL - Obras de distribuição de água na capital podem terminar antes do prazo previsto

Foto: Divulgação

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Quem transita pelos bairros Caladinho, Castanheiras, Cidade Nova, Nova Floresta, na Zona Sul de Porto Velho, já notou a grandiosidade das obras de distribuição de água que estão acontecendo no local. São dezenas de operários que se dividem entre abertura, compactação e reaterro de valas, assentamento das tubulações e execução dos Testes de Pressão Hidrostáticas, feitos para que se tenha a garantia de que as redes não apresentarão vazamentos quando em operação.

A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplam) é a gestora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Rondônia e, de acordo com o secretário da pasta, João Carlos Ribeiro, no cronograma inicial, as conclusões das obras estão previstas para fevereiro de 2010, mas, segundo o secretário, se tudo correr bem, a previsão é que esse prazo seja antecipado para dezembro de 2009, adiantando de 18 para 15 meses a inauguração do Sistema de Abastecimento de Água de Porto Velho. “Hoje, 67% das residências de Porto Velho recebem água tratada de modo intermitente, ou seja, dia sim, dia não. Com as obras concluídas 100% das residências terão água tratada e todos os dias”, explicou o secretário.

De acordo com a engenheira, da Gerência de Desenvolvimento em Infraestrutura da Seplan, Valéria Alcântara, as atividades em todas as frentes de trabalho em Porto Velho foram intensificadas. Na Zona sul, por exemplo, na rua Tamareira, no bairro Caladinho, iniciou a montagem das formas e armação da laje inferior do Reservatório Apoiado, com 3.500 m³, onde se encontra o canteiro de Frente do Sistema Zona Sul. No bairro Nova Floresta, rua Fernando de Noronha, estão assentando adutora com diâmetro de 600mm. No bairro Castanheiras, rua Alfazema, estão assentando adutora de 500 mm. A rede de distribuição já iniciou no bairro Cidade Nova, Rua Montserrat e Lobo Dalmada, com diâmetro de 50 mm. Segundo Valéria, uma das exigências feitas à empresa que está executando as obras foi que, após abrir a vala e efetivar o respectivo trabalho, ela deve ser imediatamente fechada, para que não ocorra transtornos a população. “Em algumas ocasiões aconteceu de ser aberta a vala e a chuva cair em seguida, então, nesse caso, as valas são fechadas, mas a executora sempre retorna ao local e quando necessário é refeito o aterro das valas”, explicou.

Receptividade da população

Ainda de acordo com a engenheira, a população tem mostrado receptividade quanto ao trabalho que está sendo realizado. “Com a chegada das máquinas, atraímos a curiosidade dos moradores. Alguns questionam o fato de conviver com a obra em execução em frente de suas casas, porém, eles têm a consciência de que serão beneficiados, apesar dos transtornos momentâneos que acarretam a obra”, analisou Valéria, acrescentando que a população está se tornando uma parceira devido à carência da água tratada em suas residências e à necessidade de reduzir as despesas com tratamento de doenças. “A receptividade está sendo favorável ao andamento da obra”, complementou.

De acordo com o secretário de Estado do Planejamento da Seplan, João Carlos Ribeiro, a água tratada é o produto mais importante para o ser humano, pois, dentre outros, desempenha um papel relevante na prevenção de doenças, promovendo saúde e melhor qualidade de vida. “Esse é o principal objetivo do programa de universalização de água tratada que vai garantir este valioso bem, tão defendido pelo governador Ivo Cassol”, destacou o secretário.

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