MPF/RO fiscaliza aplicação de recursos na Universidade Federal de Rondônia
Foto: Divulgação
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Acessibilidade de pessoas com deficiência foi o foco da vistoria
Porto Velho (RO), 30.04.2009 – O procurador regional dos direitos do cidadão, Ercias Rodrigues de Sousa, esteve ontem no campus da Universidade Federal de Rondônia (Unir) para vistoriar a aplicação de recursos destinados a promoção de acessibilidade. Rampas, elevador, banheiros adaptados, móveis e materiais didáticos foram alguns dos itens conferidos pelo Ministério Público Federal em Rondônia (MPF/RO) no Centro de Apoio a Pessoas com Deficiência (Capnes), localizado na biblioteca da Unir. No geral, verificou-se que os recursos foram aplicados corretamente, mas observou-se que serão necessárias algumas adequações físicas para cumprimento das exigências técnicas de promoção de acessibilidade.
Os recursos aplicados são de cinqüenta mil reais empenhados em 2007 e cento e vinte mil, em 2008. O total referente ao ano passado ainda não foi totalmente executado, ou seja, as melhorias ainda não foram totalmente concluídas. Os valores já utilizados foram destinados à aquisição de móveis, livros, equipamentos de informática (computadores e impressora) e programas computadorizados para leitura e escrita em braille, dando acesso a pessoas deficientes visuais ou com visão reduzida. Uma funcionária especializada foi contratada para auxiliar estes freqüentadores no uso dos equipamentos.
Rampas e adequações nos banheiros superiores da biblioteca foram feitas. Entretanto, os dois banheiros do piso inferior ainda necessitam de alargamento das portas e colocação de barras de apoio para propiciar o uso por pessoas cadeirantes e muletantes.
Além do procurador, dois técnicos do MPF realizaram a vistoria – Abnilson Nogueira da Costa e Luís Tiago Fernandes Kliemann. A equipe do MPF alertou a direção da Unir sobre as exigências da NBR nº 9020, norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que estabelece critérios para a acessibilidade nas construções. Estes critérios incluem a metragem mínima do vão das portas e espaço disponível dentro dos banheiros, além da disposição das barras de apoio. Outro item relatado foi quanto à inclinação adequada das rampas de acesso. Sem a inclinação recomendada, os cadeirantes podem ter dificuldade em subir as elevações.
Recursos próprios
A vice-reitora da Unir, Ivonete Tamboril, informou que a universidade está em reforma e que os prédios mais antigos necessitam ser adequados às necessidades das pessoas com deficiência. “Com recursos próprios da Unir, estamos fazendo as melhorias e estes critérios técnicos serão levados em conta nos projetos”, disse.
A equipe do MPF observou a ausência de vagas reservadas a deficientes físicos nos estacionamentos e a falta de rampas de acesso. “Iremos acompanhar também a execução desta reforma porque também são recursos federais que estão sendo empregados. Vejo boa vontade da Unir em propiciar acessibilidade e este é um fator positivo”, afirmou o procurador Ercias Rodrigues de Sousa.
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