Moradores do bairro Airton Sena, zona Leste da capital, solicitam da SEMUR (Secretaria Municipal de Regularização Fundiária) que os responsáveis agilizem a regularização habitacional de setores daquele bairro. De acordo com a moradora Juraci Araújo e o líder comunitário, José Alves, há duas semanas lideranças petistas em companhia do proprietário do terreno realizaram uma reunião com a comunidade que teve como resultado a doação da área para aqueles que ali moram há anos.
O líder comunitário José Alves disse para a reportagem do Rondoniaovivo.com que outra área conhecida como Porto Cristo, que fica nos fundos do bairro Airton Sena também precisa ser regularizado o mais rápido possível, pois ambas as áreas tem no total mais de 200 famílias e que, inclusive, já enviou vários ofícios para os responsáveis da SEMUR, mas ainda não obtiveram resposta alguma. Entretanto, José disse ainda que o terreno que hoje é denominado Porto Cristo era do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), pois o instituto doou para a Prefeitura de Porto Velho.
COLETA E SEGURANÇA
As dificuldades em ambas as áreas são peculiares. A rede de transmissão elétrica é totalmente improvisada com toras de madeira seca, o sistema transmissão de água não é diferente quem tem poço fornece água para os demais e por último a coleta de lixo é feita uma vez por semana, mas o caminhão de lixo não entra no bairro e a coleta dos dejetos é feita nas ruas principais que dão acesso aos bairros Mariana, Marcos Freire e Ulisses Guimarães.
A segurança policial e o atendimento urgente médico são precários, tanto é que moradores fazem plantão no horário noturno para poder dar segurança aos demais. O atendimento de urgência médica é feita por Juraci de Araújo, que leva e traz moradores de hospitais.
Segundo os moradores, por falta de identificação dos bairros e o difícil acesso de trafegabilidade das ruas faz com que as viaturas da Polícia Militar e do SAMU demorem para chegar nas ocorrências, o que acaba resultando no não atendimento dos moradores dos dois bairros.
“Prefeitura deve saber disso o mais rápido possível, queremos melhorias e não petulância e picuinha, somos trabalhadores e exigimos o mais rápido possível a regularização dessas áreas esquecidas pela administração municipal”, enfatizou o líder comunitário José Alves.