EXCLUSIVO - Relatório da perícia aponta falha no projeto ou uso de material de baixa qualidade na estrutura do edifício de Uirandê Castro - Confira laudo

EXCLUSIVO - Relatório da perícia aponta falha no projeto ou uso de material de baixa qualidade na estrutura do edifício de Uirandê Castro - Confira laudo

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Foto: Divulgação

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O Rondoniaovivo.com teve acesso ao laudo pericial do Instituto de Criminalística, do Departamento de Polícia Técnica e Científica, cujo relatório nº398/09/SCP/IC/DPTC/PC/SESDEC/RO aponta que o edifício ainda em construção, “Aquarius Residence” – localizado na rua México com a avenida Sete de Setembro, bairro Embratel -, obra de responsabilidade da Aquarius Construtora e Incorporadora e Administradora de Bens Ltda, pertencente ao empresário Uirandê José Castro, corre o “risco grave e iminente de colapso total”.
No último dia 04 de março o edifício em construção “Aquarius Residence” foi interditado pelo Corpo de Bombeiros depois que operários ouviram um estalo e entraram em pânico. Como conseqüência residências, edifícios e até mesmo uma escola foram evacuadas para resguardar a segurança dos moradores caso ocorresse um acidente grave no local.
O relatório assinado pelo engenheiro Hélvio de Oliveira diz em seu parecer que atendeu a uma solicitação radiofônica do CIOP, reportada pelo Corpo de Bombeiros e que o exame pericial foi realizado somente no pavimento térreo, em um pilar de sustentação, localizado no vértice formado pelas fachadas norte e oeste da edificação. O engenheiro ressalta que não constatou qualquer ocorrência de crime no local vistoriado, mas que notou a ruptura, por esmagamento (flexo-compressão), do pilar periciado.
O esmagamento do concreto, que causou a ruptura, foi devido a uma sobrecarga e foi apontado pelo perito que se dá em função da existência de um dos fatores, isolados ou associados. São eles: “(...) a) falha na elaboração do projeto – quando há subdimensionamento da estrutura para o esforço que realmente atua na estrutura, ou b) falha na construção – aplicação de materiais ou disposições construtivas em desacordo com as especificações do projeto.”
“RISCO GRAVE”
Segundo o perito o dano constatado no pilar de sustentação representa, para a estrutura, risco grave e iminente de COLAPSO TOTAL, visto que, segundo o engenheiro, que o peso que era suportado pelo pilar passou a ser redistribuído para os pilares mais próximos, sobrecarregando-os, “assim como suas funções, bem como colocando a estrutura de lajes e vigas próximas a esse pilar em condição de apoio diferente das quais foram inicialmente projetadas e construídas, invertendo, em muitas delas, os sentidos dos esforços e as submetendo a tensões não previstas”.

Sobre a interdição do prédio, o engenheiro Hélvio apontou em seu relatório que tendo constatado o risco grave e iminente de colapso da estrutura da edificação, informou o Major Bombeiro Gregório para que tomasse as medidas necessárias emergenciais para casos dessa natureza, com a evacuação da área relativa ao raio de abrangência do prédio. “(...) Caso viesse a ocorrer tal sinistro, que colocaria em risco de morte pessoas que estivessem expostas nessa área”.

O relatório encerra ressaltando que as providências a serem tomadas pela construtora responsável, Aquarius Construtora e Incorporadora e Administradora de Bens Ltda, a partir desse evento, a fim de recuperar a edificação não faz parte das atribuições do Instituto de Criminalística, responsável pela perícia técnica.

INTERDIÇÃO
No último sábado (14) a SEMTRAN (Secretaria Municipal de Trânsito), seguindo determinação do Ministério Público e Defesa Civil Municipal, interditou todas as vias de acesso ao arredor do edifício em obra. Na quinta-feira (12) o engenheiro responsável pela obra, Ronaldo Scorza, foi levado por agentes da Defesa Civil para prestar esclarecimento sobre a continuidade da obra que ainda permanece interditada. Scorza alegou em seu depoimento à polícia que não sabia da interdição.

Consta que pelo fato da obra ter sido embargada, em vista de sua interdição, por risco de desabamento, as obras para serem retomadas deveriam seguir um trâmite legal, com a contratação de uma empresa qualificada para obra de contenção, com o projeto previamente apresentado junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), para que fosse executado o trabalho posteriormente.

CONFIRA CÓPIAS DO LAUDO:

 

 

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