POLÍTICA & MURUPI - Por Leo Ladeia

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Foto: Divulgação

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Frase do dia:
“Alguns partiram para a clandestinidade e a luta armada, mas a maioria abdicou da atuação política e foi se dedicar às carreiras profissionais. Foi uma geração perdida” – Joviniano Neto, sociólogo, sobre os reflexos do AI5.  
 
01 – 1968 – O ano que não acabou
40 anos. 13 de dezembro de 1968 e o monstrengo gestado pela ditadura mostrava a sua cara horripilante. Ditatorial na origem, democrático nas conseqüências – todos, menos a coisa amorfa denominada sistema foram atingidos – estúpido e brutal na execução. Mas, porque voltar ao assunto? Porque apesar da Lei da Anistia de 28 de agosto de 1979, o país ainda não fez as pazes com o seu passado – até por não conhecê-lo integralmente – e para lembrar que durante um período de exceção, brasileiros foram presos, torturados e mortos pelo Estado Brasileiro. Para entender e formar sua opinião – favorável ou não – é preciso conhecer todos os fatos. 1968 não acabou em 1979. O balanço continua aberto.
 
02 – A guerra de Jirau
Divulgado o armistício. A Odebrecht, maior interessada no assunto, garantiu que não vai entrar na justiça contra o consórcio ou o contra o ato administrativo (leilão) que optou pela proposta da concorrente Enersus. “Prego batido e ponta virada” pelo menos neste ponto. Armistício é assim mesmo. Mas, não significa, porém que tudo esteja pronto e acabado. Uma ação do MPF e MPE de Rondônia pede o afastamento liminar de dois servidores do Ibama – o Presidente e o Diretor de Licitações – por ato de improbidade administrativa ao conceder a licença ambiental ao consórcio vencedor do leilão. Não restam dúvidas sobre a necessidade imperiosa da construção das usinas mas, obedecendo-se os parâmetros legais. Isso tem todo jeito de imbróglio. Daqueles que dão panos pra mangas.
 
03 – Juntando forças
O competente jornalista Valbran Júnior – um assumido “rato de redação” – ao que parece, se rendeu à magia do web-jornalismo e entra de cabeça num projeto no “cyber-espaço”.  Profundo conhecedor da vida política e dos seus atalhos, vai de “mala e cuia” fazer dobradinha com outra fera do ramo – o Rubens Coutinho – com a tarefa de multiplicar por “trocentos”, os acessos do já prestigiado www.tudorondonia.com.br Ao site, colaboradores e à nova dupla, votos de um “crescimento sustentável” e duradouro. É o presente de natal do Rubinho – esse anda na frente e com qualquer carro – aos seus leitores e amigos. Dá-lhe Rubinho! Pé na tábua Valbran Jr.     
 
04 – Miguel de Souza e sua fábrica de dados
Café da manhã no DNit, a breve explanação do competente e discreto Oliveira – inédito a BR está sem buracos em pleno inverno amazônico –, palavras do Senador Raupp com o desejo que Miguel permaneça por muito mais tempo na Diretoria de Planejamento e a vez do Miguel de Souza. Com uma profusão de sonhos – sonha no atacado – e informações na cabeça, Miguel desfila números, detalhes, atende o telefone, marca reunião, dando a impressão aos presentes de que possui no cérebro um programa pessoal, em Windows. Ao falar abre várias janelas e minimiza-as para enxertar informações, agradecer o apoio da bancada sem esquecer nomes, citar datas, números de processos, etc. e volta a cada janela com novos dados, numa seqüencia impressionante. Memória privilegiadíssima.   
 
05 – Menino bonito tem pai de sobra
Com uma série de alfinetadas dirigidas à Prefeitura de Porto Velho e ao prefeito Roberto Sobrinho, o governador Cassol assinou o contrato com a Caixa Econômica Federal para a construção do sistema de esgoto de Porto Velho, no valor total de R$ 193.168.665,62 – sendo R$ 175 milhões repassados pelo governo federal e R$ 17 milhões a contrapartida do governo estadual. O contrato será administrado pela Secretaria de Planejamento e as obras serão executadas pela CAERD. A exemplo dos canos de água ou tubos de esgoto que ficarão enterrados no chão, assim também ficarão os pais e mãe – mãe só tem uma – da obra. Dica para quem se interessa por árvores genealógicas: Dilma Roussef é a “mãe do PAC”. Quem disse foi Lula. O resto é primo, irmão, sobrinho, etc. A obra é federal. 
 
06 – Coincidência...
Havia acabado de retirar da estante “A volta do Idiota” para emprestá-lo a amigos quando “fiquei de cara” com a notícia da primeira visita de Raul Castro ao exterior, na condição de presidente de Cuba. Só para variar, a visita é cercada de muito mistério. A agenda oficial não foi divulgada, bem como a estadia de Castro. Tudo o que se sabe é que Venezuela e Cuba assinarão “vários acordos bilaterais”. Conhecendo Chavez entretanto, é de se supor que esses bilaterais tenham alguns outros parceiros bolivarianos – ou o que quer que isso possa significar – como Evo e outros presentes no livro em pauta. A propósito, “A volta do idiota” é dos mesmos autores do “Manuel do perfeito idiota latino-americano”. Imperdíveis.      
 
07 – Mundo globalizado
“Gente coisa é outra fina”. O governo do Canadá e da Província de Ontário chegaram a um acordo para fornecer ajuda às montadoras americanas – General Motors, Ford Motor e Chrysler. A ajuda, 3,3 bilhões de dólares canadenses (US$ 2,64 bilhões), corresponde à participação do Canadá na produção automobilística norte-americana, mas há condições e a primeira será ver da parte dos EUA uma oferta de ajuda às três empresas. "Estamos prontos para agir assim que os americanos aprovarem sua ajuda". A segunda é que "os fabricantes de veículos e de peças deverão trabalhar juntos em um plano de longo prazo para sua indústria". Para implementar a primeira há que se chegar ao entendimento entre democratas e republicanos. Imaginem tal acordo entre latino-americanos com a “tchurma” de bolivarianos e suas noções arcaicas sobre soberania nacional. Risível e impossível.
 
08 – Coluna carnavalesca
Criada para “tapar buraco”no rádio, a coluna PolÍtica&Murupi – na verdade um amontoado de CtrlC +CtrlV – ganhou destaque imerecido e notabilizou-se, mais pelos seus canais de divulgação, que por eventual qualidade autoral, ou ineditismo de fatos tratados. Enfim, era e é para ser apenas uma revista, mas o jornalista Adércio Dias pediu-me autorização para utilizá-la como novo nome do Bloco do Sintero. Concordei surpreso, face não ser detentor de marcas do que faço – só registro filhos – e no caso, não produzo fatos políticos e nem pimenta murupi. Como lembrou o Silvio, sua coluna nasceu de um bloco e Bloco Murupi, nasce de uma coluna. Que alcance o sucesso – esse merecido – da coluna do Zekatraca.
  
09 – FeBeACon
Com tanta coisa grande por fazer e o Congresso se apequena. Não é que o ínclito deputado Marcelo Guimarães Filho, eleito Presidente do “meu glorioso” Esporte Clube Bahia, resolveu dar trabalho aos juristas da Câmara dos Deputados? Pois é meu caro. O nobre deputado quer saber se pode sendo deputado ser também presidente do clube do meu coração. Conhecendo as coisas do futebol e da política, fico a imaginar o que quer de verdade o presidente-deputado Marcelo. Seria manter as duas “boquinhas” com evidente prejuízo para o Congresso e seu Estado e transformar-se num Eurico Miranda baiano com o curral eleitoral – a torcida do Bahia é enorme – à sua disposição? Parece. E já começa errado. A Constituição versa sobre o assunto no art. 54. Vai-se catar Marcelo!
 
10 – O surrealismo do AI 5
Para fechar a coluna como abri, selecionei 2 momentos da história do Brasil para reflexão. Aos que viveram na própria pele a não entendem como tudo aconteceu, a frase de Martin Kuther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” Clicando aqui, você acessa o discurso do deputado Marcio Moreira Alves, que foi o mote para a edição do AI-5. E aqui, na íntegra, o surrealismo do Ato Institucional.   
Porto Velho, 121308
 
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