*Vigilante da empresa Rocha procurou a Polícia Federal na tarde de quinta-feira (14) para denunciar que foi procurado por um grupo de cinco ex-colegas de farda da prestar falso depoimento na Polícia Federal (PF) contra o senador eleito Expedito Júnior. Em troca do falso testemunho, o vigilante, que pediu para não ter o nome citado na reportagem, disse que lhe foi oferecido a quantia de R$ 5 mil. Os tais colegas de trabalho teriam, primeiro, sido convencidos por pessoas ligadas ao empresário Acir Gurgacz a mentir em depoimento.
*Eles também receberam o montante de R$ 5 mil pela farsa. O vigilante que revelou a farsa montada para tentar derrubar Expedito Júnior da vaga que conquistou no voto ao Senado, seria ouvido ontem à tarde na Polícia Federal, mas acabou sendo dispensado, pois os policiais já haviam colhido informações suficientes no inquérito. De acordo com o vigilante, o caso teve início cerca de 15 dias após a eleição.
*Um grupo de cinco ex-colegas de farda tentaram convencê-lo a prestar falso testemunho na PF, o que foi recusado. O denunciante afirmou que só mantinha algum tipo de contato uma das pessoas do grupo, um homem identificado como Diermeson.
*“Eles foram até minha casa e perguntaram se eu não teria interesse em ganhar uns trocos e prestar depoimento contra o Expedito em troca de R$ 5 mil. Fiquei com muito medo de mentir para a polícia e não aceitei”, confessou o vigilante. O vigilante afirmou que vários colegas já foram ouvidos na PF, e que estariam sendo coagidos a afirmar que trabalharam ou receberam algum candidato Expedito Júnior e Val Ferreira, esposa de Expedito.
*“O dinheiro que eu e meus colegas recebemos foi porque trabalhamos de “formiguinha” na campanha, assim como milhares de pessoas fizeram a centenas de candidatos”, afirmou. Por telefone, Expedito disse lamentar pelo fato de estar sendo perseguido.
“Quem me acusa vive perdendo nas urnas, como foi para governador em 2001, e agora para senador”, finalizou.
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