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Associação Cidade Verde declara guerra contra bancos na defesa dos consumidores idosos
Associação Cidade Verde declara guerra contra bancos na defesa dos consumidores idosos
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Foto: Divulgação
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A Associação Cidade Verde- ACV ingressou com ação civil pública objetivando que o Poder Judiciário determine à 11 agências bancárias de Porto Velho-RO que providenciem número adequado de funcionários para atender a demanda de consumidores idosos, sendo certo que os mesmos não poderão escalar escadas para o atendimento; que forneçam água potável e acesso aos sanitários.
*Lutar contra os bancos é difícil. Matéria da revista Veja deste domingo noticia que os lucros deles são exorbitantes, independentemente da economia do país andar bem. Segundo o Presidente da ACV, Dr. Paulo Xisto, “os bancos estão gastando fortunas com um dos maiores escritórios de advocacia do país, Arruda Alvim e Thereza Alvim, além da ajuda da Federação Brasileira dos Bancos, que está bancando juristas renomados para elaborar pareceres e juntar na ação”.
*Recentemente o presidente da ACV e seu advogado foram barrados por seguranças na agência Presidente Dutra, do Banco do Brasil, quando registravam imagens do péssimo atendimento para juntar ao processo. “Diante disto, pedimos autorização judicial para que possamos tirar fotografias de todas as 11 agências requeridas neste processo”, declara o advogado da ACV, Gabriel Tomasete. Acrescenta ainda que “Estas imagens irão auxiliar, mas não são indispensáveis, pois o Juiz já está convencido que a situação é indigna e degradante, tanto é que concedeu o pedido liminar”.
*Os bancos recorreram ao Tribunal de Justiça de Rondônia, o qual “derrubou” a liminar conquistada pela ACV. O processo de nº 001.2005.001728-3 segue na 2ª Vara Cível de Porto Velho e se encontra em fase probatória, onde as partes especificarão as provas que pretendem produzir.
*Já contra a CERON, a ação civil pública da ACV objetiva a retirada dos medidores de energia elétrica colocados no alto dos postes dos bairros São Sebastião I e II, Ipase, Santo Antônio, Pedrinhas e Costa e Silva.
*Na audiência preliminar ocorrida na última semana, a CERON não provou que realizou a devida publicidade e orientação aos consumidores sob o novo medidor de energia, contrariando resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica. Nova audiência ocorrerá em maio. O processo tramita na 7ª Vara Cível da capital, sob o nº 001.2005.012836-0.
*O advogado Gabriel Tomasete afirma que “o fato que motivou a presente ação foi a dificuldade dos consumidores de acompanhar o consumo, em especial os idosos, contrariando o Princípio da Transparência, que está sacramentado no Código de Defesa do Consumidor”.
*O presidente da ACV, Paulo Xisto, frisa que “É inconcebível permitir que consumidores sejam execrados publicamente com o símbolo do ‘roubo de energia’ que se tornou o malfadado ‘novo medidor’. Transparência – Confiança - Harmonia nas Relações de Consumo – Vulnerabilidade e Hipossuficiência do Consumidor, estes sim são os princípios que devem reger as relações de consumo”.
*Gabriel Tomasete acrescenta que “Ingressamos também com duas ações coletivas, sendo uma de cada bairro. Estas ações objetivam a aferição dos novos medidores e devolução em dobro do que está sendo pago a mais pelos consumidores. Há planilha e dezenas de contas de energia elétrica deixando incontestável que os medidores acusam consumo diferente do real, considerando os meses anteriores a sua instalação e o número de eletrodomésticos nestas residências.” O presidente da Associação, Paulo Xisto, acrescenta que “Visitamos pessoalmente dezenas de casas onde os valores das contas subiram de modo exorbitante. Não ingressaríamos com ação judicial sem verificar a veracidade dos fatos alegados..” Centenas de pessoas já procuraram a Associação, que fica na av. Presidente Dutra, nº 4000. Telefones: 3223-5292 e 9972-2456.
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