REFERÊNCIA: Nascido em Porto Velho e estabilizado na Bulgária: a trajetória de Matheus Leoni

Natural de Porto Velho-RO, Matheus, 27, participou de uma competição no Paraná quando tinha 14 anos

REFERÊNCIA: Nascido em Porto Velho e estabilizado na Bulgária: a trajetória de Matheus Leoni

Matheus Leoni / Foto: Site/Beroe

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Estádio Cornélio de Barros, 24 de fevereiro de 2013. Naquele dia, o Salgueiro estreou com vitória frente ao Sport no Campeonato Pernambucano. O placar de 2 a 1 foi o primeiro triunfo como jogador profissional de Matheus Leoni, então com 20 anos. À época volante, o hoje lateral-esquerdo acostumou-se a mudanças também fora das quatro linhas. Nasceu na Região Norte, fez toda a base no Sul, se profissionalizou no Nordeste e encontrou estabilidade na... Bulgária.

 

Natural de Porto Velho-RO, Matheus, 27, participou de uma competição no Paraná quando tinha 14 anos. Defendendo o 3R, escolinha beneficente da sua cidade, se destacou e acabou ficando no PSTC (Paraná Soccer Technical Center). De lá, por conta de uma parceria, foi para o Athletico-PR. Antes de chegar ao profissional do Salgueiro, ainda passou pelas categorias de base do Figueirense. A ida para o Nordeste, em 2013, foi um tiro no escuro.

 

- Foi uma oferta que eu recebi de um empresário que morava no Recife. Ele me fez um convite e, na verdade, viajei sem nem saber por onde jogaria. Eu arrisquei. Tinha 20 anos na época e vi como uma boa oportunidade. Apareceu o Salgueiro, era o Marcelo Chamusca quem estava lá e ele precisava de um segundo volante, que era a minha posição. Acabou encaixando. Cheguei numa quarta-feira e no domingo teve jogo e já estreei, como titular e profissional. Foi tudo muito rápido.

 

No Carcará, Leoni passou uma temporada e disputou o estadual e a Série D. Em 2014, permaneceu pelo Nordeste, onde vestiu a camisa do Guarany de Sobral-CE. No Vitória da Conquista-BA, em 2015, já como lateral-esquerdo, foi vice-campeão baiano (perdeu para o Bahia) e figurou em seleções do torneio, montadas por sites esportivos. Terminou o ano defendendo o Caxias. Em 2016, assinou com o Luverdense. No Mato Grosso, levou o troféu do Campeonato Mato-Grossense e também entrou em seleções da competição. O que poderia ser prenúncio de algo promissor acabou não se concretizando.

 

- Fiz um bom campeonato, fomos campeões, tinha 23 anos e queria jogar uma Série B, mas o clube não renovou comigo porque eles trouxeram um lateral de volta. Não pensei em desistir, mas fiquei desiludido. Foi o que me desanimou no futebol. Hoje estou mais tranquilo. Foi algo momentâneo. São coisas que a gente não entende, mas acabou sendo bom para mim. Surgiu a oportunidade de ir para a Suíça e tive um crescimento muito grande.

 

É, Matheus não saiu do Luverdense direto para a Bulgária. Antes disso, ainda passou pelo Neuchâtel Xamax, que naquela temporada 2016/2017 disputava a Challenge League, Segunda Divisão da Suíça. Com poucas oportunidades e dificuldades de adaptação, o primeiro ano na Europa não foi dos melhores.

 

- Foi difícil, não vou mentir. Tudo era muito diferente, até o futebol, que tem bastante contato e força física. Taticamente também são bem rígidos. No começo eu sofri, não joguei muito. Foram cerca de 12 jogos, se não me engano. Uma experiência para crescer. Tive muita paciência. Mas no ano seguinte foi bem melhor. Foi quando apareceu essa chance na Bulgária e valeu a pena todo o sacrifício que eu havia passado.

 

A mudança da Suíça para a Bulgária aconteceu após Matheus ter sido observado nos poucos jogos que fez. Leoni havia retornado para o Brasil e ainda nem sabia por onde jogaria na temporada 2017/2018. Foi contactado, acertou detalhes e rumou para a cidade de Stara Zagora, casa do Beroe, clube que ficou próximo de classificar para a Liga Europa nas duas últimas temporadas. Na nova empreitada, o lateral levou junto a esposa, Ana Karla, e o filho Matteo, de 1 ano e 8 meses.

 

- Lá na Bulgária é muito bom. Particularmente, achei melhor que na Suíça. Não sei se por ter chegado numa situação diferente. Já vinha com uma bagagem, sabendo como seria, sobre cultura deles. Me adaptei muito mais rápido. O treinador também me passou muita confiança. Para mim, foi muito melhor.

 

Entre as duas temporadas que passou no Beroe, surgiu uma oportunidade de retorno para Brasil. Acabou que Matheus não deu seguimento às negociações por ser um contrato curto. Pensando na segurança financeira da família - recém-alçado à condição de pai - permaneceu na Europa. Mas a situação mudou, agora que uma filha está a caminho.

 

- O meu contrato lá acabou agora e optei por sair. Teria uma renovação por mais um ano, mas escolhi sair porque é um momento que estou pensando em ficar mais no Brasil, com a minha filha, que vai nascer no fim de julho ou início de agosto. Mas não tenho nada certo por aqui ainda, não conversei com nenhum clube. Deixei nas mãos dos meus empresários e eles estão resolvendo isso.

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