NOJEIRA
Foi parar nas redes sociais mais uma denuncia envolvendo o Hospital João Paulo II. Agora o problema envolve, mais uma vez, a comida que é servida a pacientes e funcionários do hospital.
BICHOS
A foto que circula na internet mostra um prato de sopa com larvas. Só de olhar a cena o estômago já fica embrulhado.
REINCIDÊNCIA
Servidores do hospital afirmam que isso não é novidade, e que a Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau) não teria tomado nenhuma providência em relação às denuncias.
REGISTRO
A denuncia da péssima qualidade das refeições que são servidas aos funcionários e pacientes do Hospital João Paulo até poderia ser considerada um caso isolado. De alguém que não teria sido bem atendido e resolveu expor o caso nas redes sociais. Mas não é.
SOLIDÁRIOS
Diversos servidores confirmam que é rotina o alimento chegar com bichos como larvas e tapurus. Muitos pacientes recusam se alimentar com a comida do hospital e só comem o que é levado por familiares.
FORNECEDOR
O fornecimento de comida para o hospital João Paulo é feito pela empresa Ke Beef. Não foi possível ouvir a empresa porque ninguém atende ligações no número que consta no cadastro junto à Sesau.
SESAU
Os servidores do hospital dizem que não esperam nenhuma solução a curto prazo. Desolados, eles argumentam que há muito tempo o problema estaria sendo denunciado sem nenhuma providência por parte da Sesau.
PARLAMENTAR
Recentemente, o deputado estadual Dr. Neidson esteve no João Paulo II e teria comprovado as denúncias. Neidson ficou apavorado com o que viu e encaminhou ofício solicitando providências da Sesau. No entanto, até o momento não teria havido nenhuma manifestação da Secretaria.
ENTIDADES
Os denunciantes esperam que o Ministério Público do Estado de Rondônia ou o Conselho Regional de Medicina promovam alguma ação que resolva o problema.
OUTRO LADO
Procurada, a Secretaria de Estado da Saúde não mandou nota para a coluna e nem explicou como irá resolver o problema.
MODERNIDADE
O senador Confúcio Moura quando foi prefeito em Ariquemes afirmava pensar em escolas modernas, espaçosas, agradáveis aos alunos e aos profissionais da educação. Quando chegou ao governo do estado diz ter avançado com a ideia de que isso seria possível.
INVESTIMENTOS
Confúcio ressalta que em seu governo, teria melhorado a qualidade das escolas no estado. Agora, no Senado, usando o instrumento das emendas parlamentares, ele avaliou ser possível avançar ainda mais.
PARCERIA
Em colaboração com Instituto Federação de Educação de Rondônia – IFRO, o senador diz ter formulado o Projeto Educação: Tecnologia e Mobilidade como a última ferramenta que faltava para que o estado tenha escolas conectadas entre si e o mundo.
VIRTUAL
Com a aquisição de equipamentos de informática e de conexão via internet, por meio do Projeto, os alunos e professores poderão estar conectados, mesmo em tempos de pandemia como o que a vivida no momento. Serão 22 municípios atendidos nesta fase do Projeto.
QUASE 50%
Isso significa que após a implantação, 42% dos municípios do estado terão escolas completamente informatizadas e conectadas. Para o Projeto, o senador destinou R$ 20.462.147,00 milhões para a ação, que terá no IFRO o parceiro na execução da ação. O Projeto Educação: Tecnologia e Mobilidade será lançado no dia 6 de maio, em Ji-Paraná.
AUTISMO
Vilhena será o primeiro município de Rondônia a receber uma Clínica Escola para Autistas, estrutura que será a maior do gênero de toda a Região Norte, com capacidade para atender até 200 pessoas.
RECURSO
A obra será viabilizada através de iniciativa do deputado Federal Léo Moraes (Pode), que destinou R$ 5 milhões em emendas parlamentares para a construção.
UMA DÉCADA
Léo destaca que desde que era vereador em Porto Velho, no início de sua jornada política, esperava contribuir de alguma maneira com a criação de um espaço para atender de forma mais adequada os pacientes autistas. Quase dez anos depois, Vilhena é o primeiro município a ser beneficiado com a iniciativa do deputado.
CORRENTE
A concretização do projeto começou com Karina Andrade, mãe de dois autistas, atual presidente da Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Vilhena (Amavi). Ela levou o pedido para um vereador, que encaminhou ao prefeito de Vilhena que acatou e providenciou os projetos estruturais e arquitetônico. O deputado Léo Moraes se encarregou de buscar os recursos necessários.
CAPITAL
Léo enfatiza que sua meta agora é contribuir para a construção de uma Clínica Escola do Autista em Porto Velho. “Aqui temos a maior população de autistas. Centenas de mães sonham com um espaço semelhante, mas o município precisa querer, precisa se dispor a fazer, precisa da decisão do gestor. A partir daí é fazer o projeto e eu me disponho com a maior boa vontade em percorrer os corredores de Brasília em busca de recursos”, afirma o deputado.
OPINIÃO
A iniciativa do deputado Léo Moraes é digna de elogios, mas ele não pode ser um entusiasta solitário. Outros parlamentares poderiam também se envolver em ações dessa natureza. Isso, além de política, é preocupação com o bem-estar de quem precisa. Eu mesmo já escrevi uma reportagem especial no Rondoniaovivo mostrando a pouca vontade da administração pública, tanto municipal como estadual, em relação aos autistas.
DECISÃO JUDICIAL
A 1ª Câmara Especial do Tribunal de Justiça de Rondônia, confirmou sentença do Juízo da 1ª Vara Genérica da Comarca de Cerejeiras e determinou ao Estado que mantenha um profissional em educação nas escolas em que existam estudantes com TEA – Transtorno do Espectro Autista.