Publicado na Coluna Painel Político, a barra pode pesar para o lado do candidato Lúcio Mosquini, se não se explicar a justiça sobre propaganda irregular
Print na imagem da propaganda irregular / Foto: Divulgação
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O Deputado Federal Lúcio Mosquini, candidato do MDB à reeleição, vira notícia não pelos feitos como parlamentar, e sim como personagem de um ato de Marketing suspeito dos reais objetivos, no qual imprimiu material de campanha com seu nome e número, e ao lado uma foto com nome e número do candidato do PSL à presidência, Jair Bolsonaro, que se recupera de um ataque de faca.
O problema é que o PSL, partido de Bolsonaro, não está coligado com o MDB sigla de Lúcio Mosquini, que responde também por corrupção. O que tem sido questionado é de onde veio o dinheiro para imprimir esse material? Do fundo partidário ou do bolso do parlamentar? E o candidato teria declarado isso ao Tribunal Regional Eleitoral?
Suspensão
Ao ser notificado do ato considerado uma “esperteza” do parlamentar, o Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, determinou a suspensão da propaganda e acrescentou:
“A infidelidade abjeta do representado, que, de forma maquiavélica, anseia indevidamente aproveitar-se da valorosa imagem de Jair Bolsonaro, sem que houvesse qualquer ligação entre os partidos, pois o PSL não teve, não tem e não terá a intenção de peregrinar o caminho da mudança ao lado de políticos e partidos desse jaez. Coube ao Partido Social Liberal (PSL) uma candidatura de pessoas de conduta ilibada, justamente para barrar políticos denunciados ou condenados. Compromissados com a ética, buscam debandar os políticos que se enveredaram para a corrupção que tem sido o grande mal deste rico país”, diz a orientação do TRE.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!