CRISE ECONÔMICA: Expedito diz que vai desaparelhar gestão e fazer um governo de técnicos

David Henrie andava com uma arma de fogo carregada no local

CRISE ECONÔMICA: Expedito diz que vai desaparelhar gestão e fazer um governo de técnicos

EXPEDITO EM ENTREVISTA A RÁDIO CBN / Foto: divulgação

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Para enfrentar o desafio de governar Rondônia, notadamente neste momento de crise econômica reforçada pela difícil situação fiscal que vive o Estado, o candidato a governador pela coligação “Rondônia, esperança de um novo tempo”, Expedido Junior, disse que procurará formar um governo de perfil técnico, especialmente com servidores de carreira que conhecem os problemas e podem colaborar para as soluções.

 

“Vou desaparelhar meu governo. Vamos construir um governo técnico. Sei que muitos deputados torcem o nariz quando digo isso, sei que a base é importante para a governabilidade, mas os parlamentares, principalmente os nossos, devem saber também que o mais importante é fazer um governo com foco na melhoria da qualidade de vida de toda a população rondoniense. Isso está acima de qualquer interesse e por isso, não vou barganhar cargos políticos”, afirmou na sexta-feira (7), dia da Independência do Brasil, durante entrevista ao programa Fala Porto Velho, da rádio Boas Novas, apresentado pelos radialistas Jonathas Trajano e Marcos Aurélio.

 

Segundo o candidato Expedito Junior, os problemas administrativos e financeiros do Estado são preocupantes e exigem responsabilidade do próximo gestor. “A nenhum de nós candidatos é dado o argumento de não conhecer os números que mostram a verdadeira situação fiscal e econômica do Estado. O Tribunal de Contas mostrou a todos nós e a mim, pelo menos, restou claro que os números oficiais estão maquiados. Sérios problemas estão sendo artificialmente subdimensionados. Portanto, precisamos de uma equipe técnica para encara-los”, asseverou.

 

Expedito citou como uma das bombas-relógio prestes a explodir, os cerca de cinco mil servidores que estão entrando na faixa da aposentadoria, o que vai gerar um tremendo impacto no Iperon, com repercussão direta nas contas do Estado que daqui a dois anos já terá que estar repassando quase R$ 400 milhões ao instituto de previdência para garantir o pagamento dos aposentados”, ilustrou citando apenas um dos setores que se exigirá “ações enérgicas e vigilância constante”.

 

“O desafio do próximo governo, seja quem for, será fazer o Estado produzir mais e ser mais eficiente, combinado com a redução dos custos. Eu estou preparado para enfrentar o desafio”, tranquilizou.

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