DUAS DICAS – Um drama de terror e um policial polonês de alto impacto – Por Marcos Souza

DUAS DICAS – Um drama de terror e um policial polonês de alto impacto – Por Marcos Souza

Foto: Divulgação

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DICA 01

Recém disponibilizado no catálogo do serviço de streaming da Paramount Plus, "Atividade Paranormal Ente Próximo" (Paranormal Activity: Next of Kin/2021), o filme de terror já esteve no catálogo da Netflix. Esse é o sétimo filme dessa franquia de grande repercussão no gênero e foi lançado no auge da pandemia, por isso mesmo passou longe das salas de cinema e foi lançado em primeiro momento no serviço  de streaming, sem muito alarde e fez razoável sucesso em comparação com seu custo.

 

Dirigido por William Eubank e escrito por Christopher Landon, esse novo filme da franquia é lançado seis anos depois do último, - "Atividade Paranormal Dimensão Fantasma" (2015), e vou logo avisando que não tem mais nada a ver com o que foi apresentado ao longo dos seis filmes anteriores.

 

O filme ainda segue no estilo found footage - ou seja os protagonistas é que filmam toda a ação, seja com celular, Go Pro, câmera normal e até drone -,  com isso registram situações cotidianas e sobrenaturais.

Margot (Emily Barder), é uma jovem que busca descobrir a sua origem  - após ser abandonada pela sua mãe quando era bebê  - então consegue a informação de um rapaz de que ela pode ser sua parente de sua família que é Amish.

 

Como ela é documentarista resolve chamar sua equipe para fazer o registro do seu encontro com a família da sua mãe desaparecida e então viaja para uma remota comunidade Amish.

 

Uma vez no local, uma grande fazenda com animais e pessoas rústicas, ela vai descobrindo que realmente faz parte daquela família, mas resiste aos costumes religiosos e puritanos daquelas pessoas. 

 

Porém no convívio vai encontrando segredos e situações misteriosas que envolvem os outros moradores mais velhos e vizinhos próximos. Ate achar uma misteriosa igreja depois de uma floresta e de forma furtiva observar que animais deformados são levados para esse lugar.

 

Margot e seus amigos vão descobrir da pior forma que o abandono dela quando bebê teve um significado sobrenatural que está sendo encoberto pela sua nova família.

 

O filme é bem feito, mas não foge de alguns clichês de rotina, principalmente jump scares - que parecem óbvios  - e logo de cara você já sabe o que vai acontecer com alguns personagens. E o found footage é um pouco enganoso  - pois em alguns momentos a edição e o registro de vídeo é normal, o que não dá para relevar muito em vista de que dentro da franquia já foi melhor e mais convincente.

 

No entanto, eu gostei da história base e de como o mistério em torno da mãe de Margot vai sendo desvendado aos poucos. Mas não tem nada a ver com a franquia "Atividade Paranormal", se o filme tivesse  outro título não faria diferença alguma.

 

Os minutos finais são o que fazem valer o filme, entregando a resolução com uma correria tensa, pavorosa, mortes, um massacre culminando com a revelação de um... Assista!

 

***

DICA 02  

Fui na Netflix e logo na abertura de opções de lançamentos me deparo com esse filme polonês totalmente falado e rodado na Polônia,  na cidade de Breslávia, "Morte às seis da tarde", escrito e dirigido por Patryk Vega, e é muito bom.

 

É um filme notável por mostrar uma Polônia moderna e poucas antes vista em filmes como esse, de ação e suspense.

 

Perdôo até algumas falhas de roteiro, como um ou outro diálogo óbvio e a direção exagerar nas personagens turronas e mal encaradas.

 

 A personagem central é uma policial amargurada e mau humorada, Helena Rus (com a feia e sussurrante atriz Malgorzata Kosulchowska) que passa a investigar uma morte brutal de um homem que foi costurado dentro de uma pele de boi de uma raça incomum; a vítima teve o seu corpo esmagado com o encolhimento do couro. Para piorar o assassino deixou uma palavra marcada em brasa na barriga do homem.

 

Quando surge o segundo corpo, o de um homem que foi rasgado quase que ao meio por dois cavalos de corridas no centro da cidade. Cena espetacular por sinal, pois os cavalos tomam conta das ruas provocando pânico e puxam uma corda, sem mostrar o que arrastam, até a policial Helena conseguir deter um dos animais e fazer a chocante descoberta.

 

Nesse incidente ela perde o parceiro, que se fere gravemente quando o outro cavalo quase esmaga seu crânio.

 

A nova vítima é encontrada com a inscrição no corpo feito a ferro quente, então ela percebe que se trata de um crime cometido por algum serial killer. É quando ela recebe a ajuda de uma policial veterana da Varsóvia, Iwona (a excelente Daria  Widawska) para ajudar nas  investigações.

Então elas descobrem que os crimes tem semelhança com um fato histórico, a história real da Semana das Pragas de 1741, durante a Guerra da Sucessão Austríaca, quando seis pessoas foram mortas em seis dias sempre no horário das seis da tarde.

 

A partir do terceiro assassinato, uma mulher que tem o corpo incendiado no meio de uma peça de ópera, as duas policiais tentam cruzar as informações das vítimas e em que ponto elas estão interligadas, porém só conseguem chegar a conclusão que o assassino quer publicidade dos crimes cometidos.

 

Quando elas então sabem que ainda vão ser mortas mais três pessoas tentam intensificar as investigações com a ajuda da perícia e os dados apurados nos locais dos crimes.

 

Para piorar a policial Iwona some e temos uma grande reviravolta.

 

Ponto. Não posso contar mais. Mas posso dizer que todos os crimes são justificados de maneira coerente, até mesmo da forma como são cometidos. Vale ressaltar o trabalho de efeitos do filme, que não tem pudor algum de exibir os corpos dilacerados, cenas de autópsia, violência e sangue - chegando a ser gore e pode ser um pouco forte para pessoas sensíveis.

 

O diretor e roteirista cria momentos tensos e incomuns, com uma outra reviravolta chocante perto do final envolvendo Helena e o assassino, para depois trazer a tona a meticulosa preparação de tudo que envolveu desde os crimes até Helena - que tem um drama pessoal pesado e que mostra porque se tornou uma mulher amarga.

 

Um filme incomum de serial killer, bem feito e com uma linguagem cinematográfica direta e crua - com travellings e muita câmera na mão.

 

Uma curiosidade, o filme é de 2018 e chegou a receber o título nacional de "As pragas de Breslau". Vale a pena.

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