GRATUITO: Elizeu Braga apresenta espetáculo Cênico Poético 'Mormaço' nesta sexta-feira

O evento terá como palco o Centro Cultural do Judiciário. A programação inclui ainda sarau e roda de conversa

GRATUITO: Elizeu Braga apresenta espetáculo Cênico Poético 'Mormaço' nesta sexta-feira

Foto: Divulgação

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O espetáculo Cênico Poético “Mormaço”, com o artista e poeta Elizeu Braga de Oliveira, com duração de 40min, será apresentado nesta sexta-feira,13, às 19h, no Centro Cultural e de Documentação Histórica (CCDH)  do Judicário, seguido por um sarau, no qual os participantes terão a oportunidade de dialogar e interagir diretamente com poeta. Neste dia, serão exibidos os produtos das oficinas realizadas esta semana e ocorrerão apresentações culturais programadas e voluntárias, em diversas áreas artísticas.

 

O evento se propõe a resgatar, preservar e divulgar a história e a identidade do Judiciário por meio da divulgação e reconhecimento da obra literária de uma de suas personalidades marcantes, a fim de contribuir para a construção da memória coletiva e para a valorização do patrimônio cultural e documental do Poder Judiciário do Estado de Rondônia dando visibilidade à obra literária do desembargador aposentado Dimas Ribeiro da Fonseca, estimulando a participação do público interno e externo nas discussões literárias, produção escrita e um espaço livre de aproximação entre autor e leitores.

 

Desta forma, despertar no público interno e externo do PJRO o interesse pela leitura e pelas artes através de prática artística e oferta de atividades culturais.

 

A atividade faz parte da programação da exposição poética “Entre a Toga e a Lira”, em homenagem a um dos primeiros membros do TJRO, o desembargador aposentado Dimas Ribeiro da Fonseca cuja abertura ocorreu na segunda-feira,9. e se estenderá até o dia 25 de setembro.

 

A exposição

 

A ambientação se iniciará no pergolado do CCDH, no qual foram instalados poemas de autores apreciados pelo homenageado, como Gonçalves Dias e Luís Vaz de Camões. Na sala multifuncional do prédio, a exposição contará com um espaço de interação, onde os(as) visitantes poderão escrever seus próprios poemas e pendurá-los em uma árvore de poesias que será preenchida ao longo da exposição.

 

Está disponível ainda aos visitantes uma parede cenográfica remontando o gabinete de Dimas com seus objetos pessoais, poemas expostos em plotagem, fotografias relacionadas à vida pessoal do poeta e à produção da peça teatral “O Crime de Giletilândia” que ocorreu em 2004 com elenco composto por servidores(as) do TJRO. No espaço, também estão expostos os livros escritos pelo homenageado e a sonorização do ambiente com áudios de familiares e amigos(as) recitando poemas do autor.

 

Estudos


Filho de Manoel Ribeiro da Fonseca e Carmina Mousinho Fonseca, Dimas Ribeiro da Fonseca nasceu em Guadalupe/PI, mas desde de muito cedo saiu da cidade natal para trabalhar e conquistar os objetos por meio dos estudos. Desta forma, recebeu o convite do tio paterno para continuar seus estudos em São Luís, mas foi em Minas Gerais que se formou em Direito, em 1956, pela UFMG. Fez ainda Doutorado em Criminologia pela Academia de Polícia Rafael Magalhães, em Belo Horizonte.

 

Foi professor universitário na Universidade de Brasília e na Universidade Federal de Rondônia, foi procurador-geral na Comarca de Unaí e Membro do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, quando foi convidado pelo Coronel Jorge Teixeira, governador de Rondônia à época, para compor a primeira formação do TJRO. Os detalhes sobre a trajetória de Dimas podem ser lidos no livro “Minha Vida em Quatro Estações”, uma autobiografia escrita por Dimas, publicada nos anos 2000.

 

Poesia

 

Aos 7 anos de idade, como relata no livro “Entre o Peso da Toga e o Canto da Lira”, publicado em 2001 - no qual guarda a memória de sua infância -, a lembrança do seu primeiro verso improvisado em forma de brincadeira dedicada a sua tia. O poeta a descreve com uma idade avançada, poucas palavras e temperamento difícil, que olhava as pessoas por cima dos óculos:

 

Apesar de ter escrito diversas poesias que se perderam com o decorrer do tempo, publicou quase 300 poemas com diversas temáticas que podem ser lidos em seus livros: Discursos e Outras Contravenções (1997), Minha Vida em Quatro Estações (2000), Entre o Peso da Toga e o Canto da Lira (2001), Seu Beija (2004) em homenagem ao seu pai, Cantos da Terra e do Infinito (2005), O Crime de Giletilândia (2005), uma peça teatral que foi interpretada por servidores(as), Gonçalves Dias:Amor e Morte (2009), com prefácio escrito pelo atual diretor da Emeron, desembargador Alexandre Miguel e Derradeiros Cantos (2015).

 

Serviço

 

3 de setembro de 2024 (Sexta-Feira)


- 19h: Encerramento das Oficinas com apresentação do Espetáculo Cênico Poético “Mormaço”, por Elizeu Braga.
- 20h: Sarau
- 20h30: Coffee Break.

 


 

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