NOTA DE REPUDIO: Candidatos se dizem traídos pelo União Brasil

Candidatos não teriam recebido recursos que haviam sido prometidos para investir em suas campanhas

NOTA DE REPUDIO: Candidatos se dizem traídos pelo União Brasil

Foto: Assessoria

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O que era para ser um “motivo de união”, entre o partido União Brasil e seus candidatos a vereadores em Vilhena, se transformou em uma celeuma pelo descumprimento da promessa de um valor do fundo eleitoral para viabilizar as candidaturas. Mas eles garantem: “qualquer que fosse o valor do fundo eleitoral seria uma ajuda para nossas campanhas, mas, depois dessa manobra, entendemos que se queremos realmente fazer diferença, vamos superar essa questão mostrando que nosso compromisso é com Vilhena e não com pessoas sem palavra e que estão usurpando um recurso que deveria ser dividido entre todos para garantir igualdade de condição na campanha”.
 
Há dois meses, os candidatos e candidatas receberam do deputado estadual Ezequiel Neiva a promessa de que o partido, que recebeu recursos para investir nas campanhas em todo o estado, destinaria entre 10 e 15 mil reais para todos, indistintamente, mas não foi o que aconteceu. Após 25 dias do início da campanha, 11 dos treze candidatos não receberam um único real, mas, o problema, segundo eles, é que dois candidatos foram “contemplados na surdia” com os prometidos 15 mil reais, em detrimento dos demais.
 
Os candidatos “escolhidos a dedo” pela deputada federal Cristiane Lopes e referendados pelo chefe da Casa Civil e vice governador, Junior Gonçalves, são o atual vereador Damassa, que, coincidentemente é o tesoureiro do partido e já detém mandato e salário para subsidiar sua campanha e a candidata Osiane Germiniano, que, também “coincidentemente” é esposa do presidente do União Brasil em Vilhena, Wesley Geminiano, que ostenta o cargo de Secretário Regional de Governo, o que levanta suspeitas de influência, tanto sobre o partido (Júnior Gonçalves) quanto junto à deputada para garantir o recurso à sua esposa, já que eles mesmos revelaram antiga relação com a deputada.
 
O clima entre os 11 candidatos e os escolhidos ficou constrangedor, entretanto, o grupo decidiu dar a volta por cima, entendendo que o que está em jogo é justamente a credibilidade de cada candidato e ponderou que, apesar da traição do partido e possível manobra de parte da direção local, vai continuar a campanha pelo compromisso feito com os eleitores que confiam em seus perfis políticos. Para eles, candidatos e dirigentes políticos que fazem esse tipo de jogo, não só dão início aos primeiros atos de... corrupção, que começa na partidária, como não merecem o apoio e voto do eleitor. E vão mais longe: estão decididos a levar essa mensagem a todos os eleitores para que não sejam cúmplices de um golpe que foi dado para beneficiar apenas duas pessoas apadrinhadas com o dinheiro público.
 
Em 11, o grupo garante que montou um “time de futebol”, unido e orgulhoso de ter começado a política com a verdade ao seu lado, enquanto os outros dois envolvidos no imbróglio, acreditam que tem o direito de receber os recursos, mesmo sendo públicos, enquanto os demais não recebem. “O número 11 representa um time, enquanto o 13 nos levou ao rompimento. Por isso ficaremos melhores e levaremos nossas propostas ao eleitor com respeito e dignidade de quem gastará entre mil e cinco mil reais do próprio bolso e de pequenas doações de campanha, disse o grupo.
 
A justiça eleitoral autoriza gastos até 74 mil para candidatos a vereadores, vindos do fundo, de recursos próprios e de doações a eles, mas já é sabido que há candidatos de outros partidos recebendo entre 50 e 70 mil reais, sem contar com os que gastarão acima do teto e darão “um jeitinho brasileiro” de contabilizar somente o permitido por lei, mas nas ruas, a ostentação será imensa.
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