GALO DA MEIA NOITE: Fundado em 1992, bloco passa a ser patrimônio cultural e imaterial de PVH

sempre movido a muita marchinha carnavalesca, frevos e sambas-enredo, o Galo da Meia Noite é hoje um dos maiores cordões carnavalescos da capital

GALO DA MEIA NOITE: Fundado em 1992, bloco passa a ser patrimônio cultural e imaterial de PVH

Foto: Divulgação

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Galo da Meia Noite agora é Patrimônio Cultural Imaterial do Município de Porto Velho A tradicional entidade carnavalesca da capital, formalmente denominada Sociedade Cultural Galo da Meia, agora é tida como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Município de Porto Velho.

 

A formalização desse status jurídico-cultural ocorreu no último dia 09 deste mês com a sanção pelo prefeito Hildon Chaves do Projeto de Lei nº 4.321, proposto pelo vereador Aleks Palitot (PTB) e aprovado pelo plenário da Câmara de Vereadores.

 

A diretoria do Galo da Meia Noite, capitaneada pelo carnavalesco e ativista cultural Carlos Adalberto Corbin Castro, o Carlinhos do Galo, bem como sua diretoria e os aficionados foliões, estão eufóricos e festejando muito essa vitória, inclusive planejando para breve uma festa comemorativa.

 

 

O fato é unanimemente considerado como um marco no setor da cultura popular de Porto Velho.

 

Fundado em novembro de 1992, e sempre movido a muita marchinha carnavalesca, frevos e sambas-enredo, o Galo da Meia Noite é hoje um dos maiores cordões carnavalescos da folia portovelhense, arrastando dezenas de milhares de brincantes em seus desfiles, enchendo as ruas de música, cores e alegria há 30 anos.

 

 O bloco nasceu por meio de um grupo de irmãos e amigos em reuniões comemorativas carnavalescas no Bar do Sem Pescoço, no bairro Caiari, e hoje tem sua história e contribuição reconhecida tanto pelo Parlamento Municipal, quanto pela Prefeitura de Porto Velho, tornando o bloco uma referência cultural popular e institucionalmente referendada pelo povo e pelas autoridades constituídas, para alegria dos seus inúmeros brincantes e fundadores originais, como Edson Caúla, Jorge Caúla ¨Boquinha¨, Carlinhos Castro e Magna Souza.

 

Para dar suporte ao trâmite da propositura legal e política, na câmara municipal, que declara o Galo patrimônio cultural imaterial da cidade de Porto Velho, os dirigentes da agremiação incluíram no bojo do acervo documental, além de fotos, vídeos e testemunhos, um exemplar do livro Galo da Meia Noite Uma Festa a Mais, onde estão registradas todas as fases de nascimento, acontecimentos, testemunhos, homenagens e desenvolvimento do bloco desde os tempos mais remotos até os dias de hoje quando finalmente se consagrou vitorioso o anseio dos brincantes e da diretoria da entidade momesca.

 

 Tá escrito no prefácio do livro que conta a história do Galo: “saltando do poleiro e indo além do seu envolvente terreiro festivo, O Galo da Meia Noite também coleciona marcantes ações sociais ao curso de sua história, o que fê-lo diferenciado e inovador”.

 

Segundo a diretoria do Galo, tanto o vereador Aleks Palitot quanto o prefeito Hildon Chaves se mostraram muito sensíveis e prestativos na outorga do novo status cultural à entidade carnavalesca, pelo que os dirigentes do Galo expressam profundo agradecimento. 

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