Ele encenou espetáculos como "A Maldição dos Punhais", "Avoar", "Navalha na Carne" e "Abajur Lilás".
Foto: Divulgação
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A cultura rondoniense está em luto. Morreu neste sábado, 29, vítima de Covid, em Pernambuco, o ator, diretor e produtor cultural Judilson Dias. Ele morava em Porto Velho desde o final da década de 90, mas ano passado voltou para Pernambuco, seu estado natal.
Ele já havia tomado a primeira dose da vacina.
Em Rondônia, foi figura de destaque nas artes. Integrou a equipe de cultura do Sesc, entidade a qual esteve sempre ligado.
Participou, junto com a atriz rondoniense e amiga pessoal dele Suely Rodrigues, da montagem de diversos projetos artísticos e encenou espetáculos como "A Maldição dos Punhais", "Avoar", "Navalha na Carne" e "Abajur Lilás".
Judilson respirava arte desde cedo, segundo o seu amigo Benedito José Pereira, que prestou uma homenagem ao produto em suas redes sociais.
Veja o texto de Benedito em homenagem ao amigo
O conheci ainda menino, nos anos de 1980 na comunidade dos Coelhos, uma pessoa cheia de vida que respirava arte e transbordava criatividade e talento em suas transfigurações artísticas.
No Teatro Popular dos Coelhos e no Marcus Siqueira Produções Artísticas participou das montagens de diversos espetáculos teatrais, tais como: "O Menino Sonhador", "O paraíso é Azul?" "A Lenda do Boto Encantado", "A Feira" e "As Velhas", sendo premiado como ator coadjuvante no Festival Nacional de Teatro de Campina Grande e no Festival Nacional de Teatro de Ponta Grossa.
Partiu para Rondônia e lá sedimentou sua brilhante trajetória, sendo funcionário do SESC. Junto com a atriz Suely Rodrigues desenvolveu a montagem de diversos projetos artísticos e encenou espetáculos como "A Maldição dos Punhais", "Avoar", "Navalha na Carne" e "Abajur Lilás". Deixou o SESC para ser Secretário de Cultura.
Deixou o SESC para ser Secretário de Cultura. Retornou ao Nordeste e aportou em Natal, voltando a compor o quadro de funcionários do SESC do Rio Grande do Norte, desta vez como Diretor de Cultura. Foi criador e produtor do Festival Nacional de Teatro de Natal.
Em Natal sofreu um acidente fatal, ficando imobilizado por alguns anos. Teve que se afastar do SESC, separou-se da esposa e contabilizou comorbidade patogênica, retornando à Pernambuco, passando a compor a equipe de cultura da Prefeitura Municipal de Abreu e Lima.
Atualmente, enfrentando dificuldades, inclusive financeiras, devido a essa pandemia, preparava-se para assumir um cargo na Prefeitura Municipal de Limoeiro, mas não resistiu a esse genocídio, nos deixando ainda muito jovem e com muito desejo de contribuir para o fortalecimento da arte e da cultura brasileiras. SIGA NA LUZ e que em outra dimensão consiga ser reconhecido e ser mais feliz... ADEUS!
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