Noite Cultural da Faculdade Porto/FGV homenageia cultura indígena

Noite Cultural da Faculdade Porto/FGV homenageia cultura indígena

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Foto: Divulgação

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 Com o intuito de contribuir para a conscientização das pessoas no combate à discriminação, a Faculdade Porto/FGV realiza diversas ações que fomentam a reflexão, por meio de palestras e seminários, quantos aos direitos humanos e igualdade étnico-racial, garantidos constitucionalmente em nosso país.

Com o objetivo de estimular a reflexão sobre a necessidade de conhecer a cultura local e regional, bem como a interação entre a comunidade acadêmica e os artistas da região, a Porto/FGV realiza rotineiramente a “Noite Cultural”.

Na última sexta-feira (13), os acadêmicos de Administração, Pedagogia e Sistemas de Informação participaram da Noite Cultural promovido pela Direção Acadêmica, com o tema “Cultura Indígena”. Entre a programação do evento estava a apresentação de artigo do acadêmico Diogo Cinta Larga.

Diogo (25 anos) é estudante do curso de Ciências Biológicas de uma faculdade de Porto Velho. Ele mora na capital há pouco mais de um ano e veio em busca de sua formação. “Quero, através dos meus conhecimentos, ajudar meu povo conscientizando-os sobre, por exemplo, sustentabilidade e conservação da natureza. Demonstrando para eles como criar projetos na área da biodiversidade”, explica.

Sobre a busca pelo Ensino Superior, Diogo explica: “buscar o acesso à academia é uma forma do meu povo ter mais autonomia e conquistar o respeito, já que muitos de nós indígenas não vivemos mais como antigamente”.

De acordo com a professora Rebecca Vegini, professora do curso de Administração da Porto/FGV, valorizar os povos indígenas é valorizar a própria cultura nacional. “Os indígenas são parte indissociável da cultura ou do acervo cultural da nação brasileira. Eles são os povos mais importantes para a construção da cultura nacional. Aqui em Rondônia, essa afirmação se torna ainda mais real já que aqui possuímos a maior diferença étnica cultural indígena do país.”

Sobre a importância de se tratar temas socioculturais, em um ambiente acadêmico, Rebeca explica. “Quando uma academia oferece palestras, pesquisas e estudos abordando pautas como esses, dá a voz científica às populações, até então marginalizas, silenciadas, para não dizer dizimadas. Algumas sobreviveram fisicamente, mas a maioria delas já perdeu sua essência cultural. Precisamos trazer mais temas desse porte para dar voz a esses povos e fazermos registros culturais para essas populações, afim de que esses registros sejam conhecidos pela nossa posteridade.”

Chirlany Carvalho, diretora acadêmica da Porto/FGV, em seu discurso falou sobre a importância da noite cultural. “Conhecendo o mercado de trabalho que alguns irão trabalhar ou já trabalham é muito importante saber mais sobre culturas diferentes para que possamos ampliar o mundo e conceber um mundo sem preconceitos. O conhecimento é construído com a teoria em sala de aula, com a prática no exercício do trabalho e com atividades de extensão como essas”, refletiu.

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