Arte na Praça - Artesanato peruano na Feira do Porto

Da Redação

31 de Março de 2009 às 08:44

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Arte na Praça - Artesanato peruano na Feira do Porto

Foto: Divulgação

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Os frequentadores da Feira do Porto apreciaram o artesanato da cidade de Cusco

A Praça Aluízio Ferreira, que aos finais de semana, abriga a Feira do Porto e o Projeto da Fundação Cultural Municipal Iaripuna “Arte na Praça”. Recebeu na noite de domingo passado 29, uma caravana de artesãos peruanos, oriundos da cidade de Cusco (em espanhol Cuzco ou Cusco, em quíchua Qosqo ou Qusqu), que em cima de esteiras, estratégicamente colocada no calçamento da praça, expunham peças artesanais peruanas, como flauta doce, zamponia, mantas, gorros, agasalhos, lhamas em pelúcia e outras peças que reproduzem a arte e os costumes do povo peruano, em especial daqueles que vivem na região andina.

De acordo com o líder do grupo artesão Rival o grupo é formado por sete artesãos que levaram cinco dias viajando de ônibus de Cusco até Porto Velho.

Apesar do local onde as peças estavam expostas, estar repleto de pessoas, em sua maioria apenas admirando o artesanato, Rival lamentava a precariedade da iluminação (naquele dia a iluminação da praça não estava funcionando em sua totalidade). “A falta de boa iluminação prejudica a comercialização dos nossos produtos, uma vez que o povo não pode apreciar melhor nossa arte”.

Durante a semana, o grupo de peruanos, vai comercializar os produtos, na Praça Jonathas Pedrosa localizada no centro histórico de Porto Velho. Domingo que vem dia 5 de abril a exposição volta à Feira do Porto. “Depois retornamos a Cusco, passando antes por Rio Branco (AC) e Assis Brasil (AC) de onde seguiremos viagem para nossa terra Cusco”, informa Rival.

As peças podem ser adquiridas a preços que vão de dez a sessenta reais.

Falta de energia

Um dos problemas que vem prejudicando a realização do “Projeto Arte na Praça”, é a constante falta de energia. Segundo o presidente da Associação dos artesãos da Feira do Porto, o problema existe desde a inauguração da reforma da praça. “Acontece que não colocaram um transformador compatível com a carga de energia necessária para o funcionamento da Feira do Porto”. Outro problema causado pela falta de energia suficiente, é a quanto a realização dos shows programados pela equipe ddo Departamento de Cultura da Fundação Iaripuna. “Sem energia suficiente o equipamento de sonorização e iluminação artística não funciona e com isso, as apresentações não acontecem”, lamenta o iluminador Omedino Pantoja.

Moradores de rua

Há alguns dias, alguns moradores de rua, montaram suas tralhas (imundas), no coreto que fica no meio da praça e que durante o final de semana, serve de palco e camarim para os artistas que se apresentam no Projeto Arte na Praça.

Nossa reportagem constatou em plena noite de domingo (29), no horário reservado às apresentações artísticas, um desses moradores de rua, deitado no local que habitualmente serve de camarim e o que foi pior, o cidadão deitado em cima de papelão e panos sujos, ficou irritado por que questionarmos, que ali não era local para ele montar sua “barraca”. “Essas pessoas transformaram isso aqui numa pocilga, é fedentina que ninguém suporta”, reclama Pantoja. Na realidade, no local do coreto reservado aos artistas, o que se via domingo passado, eram, restos de comida, garrafas pete, papel e muita sujeira. “Alguém tem que tomar providência quanto essa aberração aqui dentro”, comentou a visitante da Feira do Porto Nazaré Rodrigues.

Outro problema que vem afligindo os frequentadores da Feira do Porto durante o “Arte na Praça”, é o trânsito de bicicletas pelo meio do logradouro. Quem frequenta o local nos finais de semana, em especial aos domingos, pode constatar o perigo causado pela imprudência de alguns ciclistas fazendo manobras no meio do povo, colocando em risco principalmente, a integridade física das crianças.

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