CINEMA/LUTO - Morre o diretor sueco Ingmar Bergman

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Foto: Divulgação

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Um dos maiores cineastas do século 20, Bergman, 89 anos, dirigiu mais de 40 filmes. "Morangos silvestres", "Cenas de um casamento" e "Sétimo selo" estão entre suas obras. Morreu nesta segunda-feira (30), aos 89 anos, o diretor sueco Ingmar Bergman. Considerado um dos mais importantes diretores do século 20, ele é o autor de clássicos como “O sétimo selo”, "Morangos silvestres" e “Cenas de um casamento”. Sua morte foi "tranqüila e suave", segundo disse Eva Bergman à agência de notícias sueca "TT", que não informou nem a causa nem o momento exato do falecimento. O cineasta estava em sua casa, na ilha sueca de Faaro. Bergman foi um dos fundadores da Academia Européia de Cinema, em 1988, e durante sua carreira, foi indicado ao Oscar nove vezes. Ele venceu a estatueta de melhor filme estrangeiro três vezes. O diretor sueco também foi premiado diversas vezes nos Festivais de Berlim e Cannes. O diretor e a atriz Liv Ullman, com quem foi casado e trabalhou em mais de dez filmes (Foto: Reuters) Trajetória O diretor sueco começou sua carreira nos anos 1950 e dirigiu mais de 40 filmes, entre eles “Persona”, "Gritos e sussuros" e "Fanny e Alexander", que o elevaram ao status de um dos mestres do cinema moderno. Nascido no dia 14 de julho de 1918 em Uppsala, ao norte de Estocolmo, Ingmar Bergman foi casado cinco vezes, inclusive com a atriz sueca Liv Ullman, e teve nove filhos com diversas mulheres. Ullman estrelou dez de seus filmes, entre eles "Cenas de um casamento" (1973), que explora os conflitos sexuais e psicológicos de um casal em crise. Bergman e Ullman tiveram uma filha juntos, Linn Ullman, que apareceu em diversas produções do pai. 30 anos depois, já separados, Bergman e a atriz voltaram a trabalhar juntos em "Saraband", que mostra a relação dos protagonistas de "Cenas" num outro momento, na terceira idade. "Saraband" foi o último filme de Bergman. A morte era um dos temas preferidos do diretor e estava presente em muitas de suas obras, como "Sétimo selo", em que um cavaleiro encontra a morte em pessoa e disputa com ela uma partida de xadrez que pode decidir seu destino. No longa, a morte é interpretada por Max von Sydow, um dos atores favoritos do diretor, com quem trabalhou em 13 filmes. Em "Morangos silvestres", a morte também está presente. Aqui, um artista na terceira idade faz uma viagem para receber uma homenagem e aproveita o caminho para relembrar momentos e se despedir da vida. Influências O carinho que Bergman dedicava à morte e ao sexo como temas fizeram do diretor o maior ídolo do cineasta americano Woody Allen. Diversos filmes de Allen, tais como "Noivo nervoso, noiva neurótica", "Maridos e esposas" e "Memórias" fazem referência a filmes de Ingmar Bergman.
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