TARIFAÇO: Empresários americanos ignoram Eduardo e ajudam senadores brasileiros

Setores da economia dos EUA impactados pelo tarifaço de Donald Trump sobre produtos brasileiros articulam encontros com congressistas no Capitólio

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Foto: Divulgação

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Empresários dos Estados Unidos afetados pelo tarifaço de Donald Trump estão empenhados em ajudar a missão de senadores brasileiros em Washington e pressionaram congressistas democratas e republicanos a recebê-los em reuniões no Capitólio, ignorando os ataques do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao grupo nas redes.
 
“Vamos dizer que você é um produtor de suco de laranja dos Estados Unidos. Por mais que seja americano, você está muito preocupado com as tarifas. Você vai demandar os congressistas do seu estado para tentar resolver isso”, disse o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que comanda a missão parlamentar brasileira.
 
A agenda oficial começa na segunda-feira de manhã, quando todos os oito senadores já estarão em Washington. A primeira reunião, na embaixada brasileira, será justamente com empresários americanos que têm negócios no Brasil.
 
À tarde, será a vez de um encontro com empresários brasileiros que têm interesses comerciais nos EUA, como a Embraer e produtores de frutas e café. Também haverá uma agenda na Câmara de Comércio dos EUA, a US Chamber.
 
Na terça-feira, estão marcadas conversas com congressistas americanos no Capitólio.
 
 
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“O objetivo é baixar a temperatura”, afirmou Nelsinho Trad. “Empresário não quer saber de política, não. Política é um instrumento para eles terem sucesso no negócio deles. Querem que a agenda (entre parlamentares brasileiros e americanos) aconteça e que esse assunto seja resolvido”, acrescentou.
 
 
Quais são os setores mais afetados pelo tarifaço
 
Levantamento feito pela missão do Senado brasileiro aponta que trinta segmentos da economia brasileira direcionam pelo menos 25% de suas exportações aos EUA.
 
 
Entre os produtos mais atingidos estariam:
 
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tratores e máquinas agrícolas, com queda estimada de 23,6% nas exportações e retração de 1,86% na produção;
aeronaves, com recuo de 22,3% nas exportações e redução de 9,2% na produção;
carnes e aves, com 11,3% de queda nas exportações e impacto de 4,2% na produção nacional.
Nos EUA, diz o estudo, os impactos também são negativos. A medida de Trump pode quintuplicar a média tarifária paga pelos consumidores, e o PIB pode crescer 1,6% a menos em três anos. Estados como Califórnia, Flórida e Texas, grandes importadores de bens brasileiros, devem ser diretamente afetados.
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