UNIÃO: Google, Apple e outras empresas apresentam plano contra pedofilia online

As empresas concordam em financiar um "fundo multimilionário de pesquisa e inovação para erradicar a exploração e abuso sexual de crianças online

UNIÃO: Google, Apple e outras empresas apresentam plano contra pedofilia online

Foto: Divulgação

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Os gigantes americanos Amazon, Apple, Facebook, Google e Microsoft apresentaram nesta quinta-feira (11) juntamente com outras empresas da Internet um plano para combater a pedofilia online.
 
 
 
Reunidas na 'Tech Coalition', essas empresas concordam em financiar um "fundo multimilionário de pesquisa e inovação para criar instrumentos tecnológicos para prevenir e trabalhar de maneira mais eficaz para erradicar a exploração e abuso sexual de crianças online", de acordo com um anúncio feito em um blog desta coalizão.
 
 
 
A organização também publicará um relatório anual sobre os esforços realizados e anunciou a criação de um "fórum anual" sobre este flagelo.
 
 
"Os projetos de pesquisa serão conduzidos independentemente da Tech Coalition e de seus membros e incluirão estudos-piloto sobre questões como a evolução das ameaças, a eficácia das intervenções de conscientização e dissuasão e como melhorar o trabalho dos moderadores", de acordo com a organização.
 
 
 
Esse novo plano "nos ajudará a compartilhar os avanços, as lições e os principais instrumentos do ecossistema digital. Nenhuma empresa pode combater esse problema sozinha", afirmou Kent Walker, funcionário do Google, citado no comunicado.
 
 
 
"O Facebook tem orgulho de contribuir para esta iniciativa que, esperamos, trará mudanças reais para garantir a segurança das crianças", disse Sheryl Sandberg, CEO do Facebook. 
 
 
 
 
A Tech Coalition nasceu há 15 anos para coordenar a implementação de instrumentos de moderação tecnológica em grandes plataformas digitais: principalmente, sistemas de reconhecimento automatizado de imagens de pornografia infantil.
 
 
 
Apesar das regras estritas contra o conteúdo que sexualiza ou explora menores, as redes sociais voltadas principalmente para jovens, como Snapchat, TikTok, YouTube e Instagram, costumam ser alvo de críticas por não proteger suficientemente os menores contra abusadores para evitar escândalos e a fuga de anunciantes.
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