Na quarta-feira, 6, o prefeito de Manoel Urbano, Tanízio Sá, acionou a polícia para que investigasse uma tentativa de envenenamento que ele acredita ter sofrido
Foto: AC24HORAS
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Ao menos parte do mistério envolvendo a suposta tentativa de envenenamento registrada há uma semana na Prefeitura de Manoel Urbano chegou ao fim. O laudo pericial da apontou que a água encontrada na geladeira do gabinete da prefeitura tinha hidróxido de sódio, ou seja, soda cáustica.
O delegado Rêmulo Diniz, responsável pela investigação, contou, nesta semana, que foi solicitado um exame amplo para identificar qual substância teria sido usada para contaminar a água, já que a polícia não tinha certeza de que produto seria. Na sexta-feira, o resultado do exame feito pelo Instituto de Análise Forense foi entregue a Polícia Civil.
Entenda o caso
Na quarta-feira, 6, o prefeito de Manoel Urbano, Tanízio Sá, acionou a polícia para que investigasse uma tentativa de envenenamento que ele acredita ter sofrido. Contudo, a vítima foi uma servidora da prefeitura que ingeriu a água que estava na geladeira do gabinete do prefeito.
O envenenamento se deu quando a funcionária, que não teve o nome divulgado, bebeu a água que estaria com algum produto que a fez passar mal. A servidora foi encaminhada ao hospital do município.
Na ocasião, câmeras de segurança da parte interna e externa da prefeitura foram consultadas para verificar possíveis suspeitos.
No dia seguinte, quinta-feira, 7, o prédio da administração municipal foi invadido durante a madrugada. De acordo com depoimento do prefeito a reportagem doac24horas, do local foram furtados um notebook, que ele utilizada para os serviços relativos à prefeitura, tais como a folha de pagamento dos servidores e ainda o HD das câmeras de segurança do local.
Tanízio Sá disse, na época, que o fato não o deixava abatido. “Uma coisa que não tenho na minha vida é medo. Vim para cá com um propósito e vou cumprir minha missão, doa em quem doer. Estou firme. Vou continuar o que tenho que fazer. Quem fez isso vai ser penalizado”, declarou o prefeito.
O prefeito cogitou que as ações poderiam ser uma tentativa de intimidá-lo, tendo em vista que, recentemente, ele demitiu servidores contratados por meio de concurso público alegando superfaturamento na folha de pagamento do município. A situação, de acordo com a gestão, estaria ferindo a lei de responsabilidade fiscal.
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