Corredor com câncer no cérebro empurra filha em carrinho e vence prova

Leon tem 32 anos e teve o câncer no cérebro diagnosticado em novembro de 2010, pouco depois completar 30 anos. Segundo os médicos, ele não conseguirá vencer a doença.

Corredor com câncer no cérebro empurra filha em carrinho e vence prova

Foto: Divulgação

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Assim que cruzou a linha de chegada, o maratonista brincou com a sua real colocação na prova. "Estou aqui, ferido, refletindo e grato, eu ainda não posso acreditar que ganhei uma maratona. Bem, eu fiquei em segundo, atrás de Kiana", escreveu Iram em seu blog. Ele terminou a prova com o tempo de 3h07min35s.
Leon tem 32 anos e teve o câncer no cérebro diagnosticado em novembro de 2010, pouco depois completar 30 anos. Segundo os médicos, ele não conseguirá vencer a doença, mas a ideia de Leon é viver pelo menos até os 40 anos.
"A vida vai descer muito rápido depois dos 30 anos", brincou o corredor, em entrevista ao The Huffington Post.
Kiana tem seis anos e sabe da doença no lobo temporal esquerdo do seu pai e apesar da pouca idade, Iram não esconde as etapas que precisa passar para amenizar os efeitos da doença, mas tenta passar as informações da forma que uma criança possa entender. Por exemplo, ele não pode dirigir, então caminha com a filha até a escola.
Os organizadores da maratona de Gusher abriram uma exceção e permitiram que Iram participasse da prova empurrando um carrinho. Ao site "Beuamontenterprise", ele disse que o vento contrário transformou o carrinho em uma vela, mas que a desvantagem aerodinâmica como uma fonte de inspiração.
Correr se transformou em uma espécie de terapia para Leon e que é comum se sentir mal durante as provas por conta da medição. A doença afeta a memória, linguagem, habilidade e orientação espacial. Sua curva para a esquerda, por exemplo, não normal, mas na maratona ele usou uma moto como referência.
Kiana se divertiu enquanto seu pai percorria os 42 quilômetros e pedia para que ele corresse cada vez mais rápido. "Eu até que gosto de sentar aqui", disse a menina após a prova.
"As pessoas não deveriam começar a viver quando disserem que elas irão morrer. Vá para casa, de um abraço em alguém e não espere dizerem que você em uma doença e que vai morrer. Eu corri a vida inteira", disse Iram.
Depois de ouvir músicas de Disney com sua filha durante a prova, Iram escolheu a "Carry On" para cruzar a linha de chegada por um verso em especial e que diz "minha cabeça está pegando fogo, mas minhas pernas estão bem".
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