ARTIGO – Diretor da PF e Ministro do Turismo venham dar um passeio na praça da EFMM – Por João Paulo Prudêncio

Acontece que aqui em Porto Velho uma questão continua atormentando os contribuintes da capital de Rondônia. O fato é que o mesmo ministério investigado na “Operação Voucher”, foi co-financiador na reforma da praça da Estrada de Ferro Madeira Mamoré,uma ob

ARTIGO – Diretor da PF e Ministro do Turismo venham dar um passeio na praça da EFMM – Por João Paulo Prudêncio

Foto: Divulgação

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O início do segundo semestre da gestão Dilma Rousseff a frente do governo brasileiro vem trazendo um alento a nossa política. Parafraseando o presidente Lula, nunca antes na história desse país, tantos chefes do alto escalão foram sumariamente “limados” após confirmações de denuncias de mau uso do dinheiro público.
Esta semana, a Polícia Federal, desencadeou a “Operação Voucher”, que consistia em prender suspeitos de desviarem aproximadamente três milhões de reais de um programa do Ministério do Turismo para a qualificação de profissionais no estado do Amapá.
Resultado, foi preso o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, segundo homem na hierarquia da pasta, entre outros.
Acontece que aqui em Porto Velho uma questão continua atormentando os contribuintes da capital de Rondônia. O fato é que o mesmo ministério investigado na “Operação Voucher”, foi co-financiador na reforma da praça da Estrada de Ferro Madeira Mamoré,uma obra que custou aos cofres públicos o absurdo valor de mais de onze milhões de reais.
Absurdo sim, pois pouco tempo depois de reaberta a praça já mostrava sinais de deterioração nos bancos, os bloquetes colocados no chão se dissolvem como açúcar na mistura de sol e chuva de nossa região, não houve sequer revitalização dos vagões históricos, que por sinal se transformou em uma grande latrina, utilizada por mendigos e usuários de crack.
Não existem guias no local, não existe nenhuma acomodação turística ou placas informando o contexto histórico de cada galpão, cada vagão ou de qualquer artefato histórico dentro da praça.
Mas,onze milhões foram gastos, e desse dinheiro grande parte oriundo do cofre do Ministério do Turismo. Não caberia a Polícia Federal, tentar saber como foi usado esse dinheiro? Ou ao próprio Ministério do Turismo exigir explicações claríssimas de onde foi aplicado cada centavo financiado pelo órgão? Não esqueçam que a omissão é o primeiro sinal da confissão de culpa
O cidadão honesto de Porto Velho que ver os órgãos federais buscando explicações responsáveis por essa gastança desenfreada na capital de Rondônia. Se a Polícia Federal ou o Ministério da Cultura acharem que não existem motivos para pelo menos suspeitar do valor dessa obra, eu tenho uma idéia.
Convido os senhores Paulo de Tarso Teixeira, diretor executivo da Polícia Federal e Pedro Novaes, Ministro do Turismo, para visitarem Porto Velho, e junto comigo, irmos até a praça Madeira Mamoré, onde eles irão procurar o gasto de onze milhões, tenho certeza nobres autoridades, os senhores não irão encontrar esse valor, não na praça Madeira Mamoré.
O cidadão portovelhense necessita acreditar no poder público, precisa saber o que está acontecendo com esses caminhões de dinheiro do governo federal que chega em nossa cidade e mesmo assim continuamos pisando em lama, respirando odores fecais e sem nenhuma perspectiva de desenvolvimento cultural ou turístico.
É um tapa na cara do povo de Porto Velho, saber que no estado do Rio de Janeiro, as cidades de Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto, que ficaram destruídas após uma catástrofe natural, juntas, pediram o valor de R$ 17,8 milhões, para recuperar a infra-estrutura turística.
Uma praça em Porto Velho equivale à mais de 60% do valor gasto para recuperar a infra-estrutura turística de cinco cidades históricas do Rio de Janeiro. Não, isso é inconcebível, vergonhoso e humilhante.
Precisamos dos braços, pernas e olhos do governo federal em Porto Velho, para quem sabe termos as respostas que tanto necessitamos.
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