GRIPE H1N1 - Funasa e Ministério da Saúde debatem adaptação de estratégias de monitoramente em áreas indígenas

GRIPE H1N1 - Funasa e Ministério da Saúde debatem adaptação de estratégias de monitoramente em áreas indígenas

GRIPE H1N1 - Funasa e Ministério da Saúde debatem adaptação de estratégias de monitoramente em áreas indígenas

Foto: Divulgação

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Técnicos do Departamento de Saúde Indígena (Desai) da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) reuniram-se ontem (16) com a Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância Sanitária (SVS) do Ministério da Saúde, para discutir estratégias de monitoramento e prevenção da nova gripe - Influenza A (H1N1) - em áreas indígenas.
 
O objetivo principal foi discutir ações do Protocolo de Enfrentamento da Influenza Pandêmica em portos, aeroportos e fronteiras, elaborado pelo Grupo Técnico de Contingência à Influenza, que possam ser adaptadas à saúde indígena. Segundo Fátima Silva, a Funasa tem uma preocupação especial com a saúde indígena devido às especificidades e vulnerabilidades da população. “A maior dificuldade, nas áreas indígenas, é o acesso às aldeias. Essas diferenças demandam procedimentos específicos de ação de combate e controle à doença”, completou Fátima.
 
Já a coordenadora de doenças transmissíveis, Márcia Carvalho, explicou que não está nos planos do Ministério da Saúde elaborar um plano de contingência específico para a saúde indígena. “O que vamos fazer em conjunto com o Desai é adaptar as ações da população não indígena para a realidade das aldeias”, explicou.

Os coordenadores da SVS destacaram que o maior problema, no enfrentamento da pandemia, é o pavor que a doença espalhou na população mundial. “Qualquer doença respiratória grave deve ser investigada e se a pessoa infectada estiver em um grupo de risco, por exemplo, portador de HIV, deve ser analisado com mais cautela. Tudo ainda está sendo estudado; a Influenza A ainda é uma novidade, portanto, em quase 90 dias de crise instalada, muita coisa mudou e ainda mudará”, completou Márcia Carvalho.

Os técnicos do Desai questionaram os representantes da Secretaria quanto aos procedimentos de coleta, manuseio, manutenção e transporte de amostras para análise. “Queremos nos prevenir para que as dificuldades de logística, principalmente de acesso às aldeias, não prejudiquem o diagnóstico e tratamento da doença”, assinalou Bárbara Souza, do Desai.
 
Foi proposta pela equipe do Departamento da Funasa uma capacitação dos Agentes de Saúde Indígena (AIS) para que estes possam auxiliar na coleta de material para análise de diagnóstico da gripe. “Os Agentes de Saúde Indígenas (AIS) e as Equipes Multidisciplinares são os principais agentes das ações da Funasa e estão em constante evolução. Sem dúvida um treinamento com novas estratégias e mudanças de hábitos será essencial para a eficácia do trabalho da instituição juntos aos indígenas”, concluiu Bárbara Souza.
 

Ontem, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, concedeu entrevista coletiva à imprensa para explicar o estágio em que se encontra a doença no País. Ele tranquilizou a população e ressaltou que, na área da saúde indígena, já entrou em contato com o presidente da Funasa, Danilo Forte, e que a Instituição "está atenta, alerta e acompanhando as condutas e protocolos do Ministério da Saúde". O ministro informou, ainda, que não existem registros de casos da nova gripe entre indígenas, destacando que as características climáticas da maioria das regiões habitadas pelos indígenas, muitas delas isoladas, dificultam a propagação do vírus. Temporão frisou que as ações do Ministério da Saúde abrangem todos os brasileiros, incluindo, obviamente, a população indígena.

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